Sinopse: "Livrarias atraem o tipo certo de gente”. É o que descobre A. J. Fikry,
dono de uma pequena livraria em Alice Island. O slogan da sua loja é
“Nenhum homem é uma ilha; Cada livro é um mundo”. Apesar disso, A. J.
se sente sozinho, tudo em sua vida parece ter dado errado. Até que um
pacote misterioso aparece na livraria. A entrega inesperada faz A. J.
Fikry rever seus objetivos e se perguntar se é possível começar de novo.
Aos poucos, A. J. reencontra a felicidade e sua livraria volta a
alegrar a pequena Alice Island. Um romance engraçado, delicado e
comovente, que lembra a todos por que adoramos ler e por que nos
apaixonamos.
Resenha: A vida do livreiro A. J. Fikry foi um achado. Escondido e valendo menos do que deveria, comprei ele por amor à primeira vista. E ao realizar a leitura, esse amor dobrou de tamanho. O livro conta a história de A. J. e do seu amor por livros, seu gosto literário é preciso "não gosto de pós-modernismo, ambientações pós-apocalípticas, narradores post mortem nem realismo mágico. [...] Acho ficção sobre o Holocausto ou qualquer outra grande tragédia mundial de mau gosto..." e assim vai.
O livro não é pretensioso, e nem é escrito de uma forma que particularmente me agrada. Mas ao chegar no final do livro eu entendi o porquê de ter sido difícil a leitura e não ter me agradado tanto o trajeto: A. J. ama contos, ele diz que contos é a mais elegante criação no universo da prosa, e cada capítulo do livro é escrito em forma de conto. E eu não sou o maior fã de contos. E apesar de ser narrado em terceira pessoa, entra cada capítulo A. J. escreve m parágrafo para a filha e faz indicação de um conto para ela ler. Mas ao entender isso no final, me fez aceitar e colocar este livro entre os de leitura obrigatória para qualquer fã de livros.
Gabrielle Zevin faz no livro todo citações para outros livros, o que indica que ela é uma leitora fervorosa. Eu demorei para pegar o ritmo do livro e ao pegar não quis que ele acabasse. Mas o melhor sempre fica no final. E com mais citações literárias, e como em um ciclo ela termina o livro de uma forma que me agrada como leitor de romances.
Os personagens são cativantes, e suas histórias giram em torno do universo literário. A pequena família de A.J. são todos voltados para o mundo dos livros. A vida do livreiro A. J. Fikry antes de mais nada é uma declaração de amor aos livros.
Dividido em duas partes, o livro como todos que utilizam dessa técnica, já indicam que algo importante irá acontecer. Porém a sutileza e o humor presente em todo o livro não permite o leitor ter nenhuma ideia do que está por vir.
Se você é amante dos livros e ainda não leu o simplório A vida do livreiro A. J. Fikry está perdendo tempo, você irá mergulhar na vida do personagem principal e daqueles que o cercam. E já vá para a leitura sabendo que vocês tem algo em comum: Amam os livros.

"Você descobre tudo que precisa saber sobre uma pessoa com a resposta desta pergunta: Qual é o seu livro preferido?"
(Livro 2 do desafio #50livros.)