quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

TOP 5: As mais lidas do ano!

Esse post irá reunir as cinco postagens mais lidas do ano aqui no Pomar Cultural!

5- Crítica sobre o filme Maze Runner. (clica aqui para ler)

Adaptção de um livro de mesmo nome, Maze Runner, foi sem dúvida um dos melhores filmes e de maior sucesso do ano. Trouxe para as telonas Dylan O'brien e Kaya Scodelario. Essa dupla que já tinha cativado fãs com Teen Wolf e Skins (respectivamente) agora aumentam a legião com esse filme incrível. Se você ainda não viu esse filme, corra.

4- Crítica sobre o filme Se eu ficar. (clica aqui para ler)

Outra adaptação literária Se eu ficar conta com a Chlöe Grace Moretz no elenco, e conta a história de Mia que após sofrer um acidente perde toda a família. Assistindo o desenvolver do acidente de um plano espiritual, Mia tem que decidir se vive ou morre, e se escolher viver terá que lidar com toda a mudança que sua vida sofrerá.

3- TOP 5: livros com personagens principais femininos. (clica aqui para ler)

As mulheres estão cada vez mais fortes no mundo literário, e o top cinco de livros que contém como personagens principais mulheres mostrou isso. Katniss, Tris, Peg e Melanie, Hazel Grace e Callie são apenas aguns exemplos das guerreiras que encontramos hoje nos livros.

2- 5ª temporada de Gmae Of Thrones. (clica aqui para ler)
Após a Comic Con 2014, os novos personagens que entraram na série foram divulgados, e alguns possíveis acontecimentos foram divulgados também. Nesse post fiz uma análise comparando com os livros do que poderá acontecer na trama.

1- Resenha do livro O Sangue do Olimpo. (clica aqui para ler)

Um dos maiores e mais aguardado lançameto do ano, O Sangue do Olimpo narra a reta final dos sete meio-sangues que responderam o chamado da Grande profecia. Úlimo livro relacionado ao universo de Percy Jackson recebeu um final a altura do sucesso que Rick Riordan conseguiu com sua história, e após nove livros Percy Jackson e seus amigos, finalmente poderão parar de lutar contra monstros e deuses (pelo menos é o que podemos pensar, mas nós sabemos que a vida de um semideus nunca é fácil.)

sábado, 27 de dezembro de 2014

Resenha: Inacreditáveis


Sinopse: No quarto livro da série Pretty Little Liars, a vida charmosa das quatro amigas se torna um verdadeiro pesadelo. Emily foi morar com seus primos ultraconservadores. O namorado de Aria está atrás das grades – por causa dela. Spencer pode estar envolvida no sumiço de Alison. E Hanna luta por sua vida no hospital porque sabia demais.
E com as ameaças de A se tornando reais e com o assassino de Ali ainda à solta, as meninas têm de descobrir, antes que se tornem vítimas também, toda a verdade. Sobre A, sobre Ali e sobre o que aconteceu com Hanna. Mas será que desvendar os mistérios e segredos de Rosewood bastará para acabar com todo o terror? Ou será que isso é apenas o começo?




Resenha: Eu sou o tipo de pessoa que não divido livros entre "livro de menino X livro de menina", mas os livros de Pretty Little Liars tem muita coisa que o encaixa em um livro "para meninas". Começando pelo fato da Sara Shepard detalhar as roupas, perfumes, bolsas, carros e afins de seus personagens, e muita coisa do que ela diz não faz sentido para mim, e provavelmente para nenhum leitor do sexo masculino. Mas esse pequeno detalhe que confesso, incomoda durante a leitura, não torna a leitura de todo o ruim.

As capas dos livros são bonecas que representam as quatro personagens principais, e para aqueles que não sabem, a série tem um relacionamento próximo com bonecas. Bonecas, por exemplo da Anabelle, podem ser macabras, e em muitas vezes A se comunica com as liars através de bonecas. E por sua vez as liars são como bonecas sendo manipuladas por A.

Os livros de PLL são divididos por ciclos e cada ciclo tem quatro livros. O livro Inacreditáveis, sendo o quarto livro da série, fecha o primeiro ciclo. Se você assiste a série e pensa "Ah não irei ler porque já sei o que acontece..." não, você não sabe. Os livros são apenas uma base para a série, e alguns fatos importantes não tem nada a ver com o outro.

Nesse livro, as liars estão no limite das ameaças de A. Após Hanna ser atropelada por saber demais, as outras garotas estão vivendo com medo de serem as próximas. Nos outros três livros (Maldosas, Impecáveis e Perfeitas) as liars vão acumulando novas mentiras e tentando esconder de todas as formas os segredos antigos, no quarto livro elas pagam o preço por suas mentiras.

A conlusão do ciclo dos livros, começa fria e assim continua até quase metade do livro, enquanto as liars tentar descobrir o que aconteceu na noite em que a amiga Alison sumiu, o leitor junto com elas são confundidos pela vilã uni presente A. E ao passar o livro todo desconfiando de determinados personagens, ao final tudo é levado água abaixo.

Os pontos altos do livro é sem dúvida quando as liars recebem mensagens da misteriosa A. Além de ser um dos vilões mais geniais do universo literário atual, A que dita as regras e o andamento da história. E nos capítulos finais A é responsável por uma sequência de fatos que são capazes de tirar o fôlego. E todo livro da série no final tem uma pequena carta de A dizendo um pouco dos próximos acontecimentos da cidade de Rosewood.

Eu disse na primeira parte que se fossemos colocar em alguma categoria os livros de pll seria na "livro de menina" porém o mistério que envolve as liars, A, e o desaparecimento de Alison é digno de qualquer leitor.

 





"Ela só vira um par de olhos como aquele uma vez na sua vida. [...] Não poderia ser ela, disse a si mesma. Poderia?"

 


domingo, 21 de dezembro de 2014

Top 5: Filmes natalinos

5- Simplesmente Amor.

Comédia romântica que conta várias histórias que giram em torno do clima natalino. O filme é uma graça e conta com um elenco forte que tem por exemplo Alan Rickman, Emma Thompson, Martin Freeman, Laura Linney e vários outros. E a trilha sonora também é muito boa com músicas como All You Need Is Love e All I Want For Christmas Is You.


4- Pode Me Chamar De Noel.

Como responsável pelos preparativos da estação para o Natal, Lucy emprega um suposto ator, Nick, para obter o terno vermelho em um programa de televisão e ser o Papai Noel. Acontece que ele é realmente o bom velhinho, e após duzentos anos ele vai se aposentar e tem de encontrar um substituto para o cargo.


3- A Felicidade Não Se Compra.

Filme de 1946, fez parte das exibições de clássicos do cinemark (na qual eu fui por ser um dos meus filmes favoritos), conta a história de George Bailey que tem uma vida difícil e decide se jogar de uma ponte na época do Natal. Nesse momento, ele recebe a visita de um anjo que o faz pensar sobre a sua escolha. É um ótimo filme que concorreu a cinco Oscar, é um clássico que todos devem assistir.



2- Esqueceram de mim.

Esquecido em casa pela família na viagem de natal, Kevin tem de se virar para fazer tudo em casa. E sozinho, ele tem de enfrentar dois ladrões que tentam roubar a sua casa. Todo mundo já assistiu esse filme e todo mundo gosta, só é meio triste porque nós lembramos da promessa que o Macaulay Culkin era...



1- O Grinch.

O Grinch é uma criatura verde e mal-humorada que simplesmente odeia o natal. O ódio dele com essa data é tão grande que resolve que irá roubar o natal, e cria um plano para impedir das pessoas de comemorarem a data. Enquanto o Grinch monta esse plano, uma garotinha (interpretada pela pequna Taylor Momsen) tenta convencer e mostrar para o Grinch as belezas do natal.


terça-feira, 16 de dezembro de 2014

Resenha: O Teorema Katherine

Sinopse: Após seu mais recente e traumático pé na bunda - o décimo nono de sua ainda jovem vida, todos perpetrados por namoradas de nome Katherine - Colin Singleton resolve cair na estrada. Dirigindo o Rabecão de Satã, com seu caderninho de anotações no bolso e o melhor amigo no carona, o ex-criança prodígio, viciado em anagramas e PhD em levar o fora, descobre sua verdadeira missão: elaborar e comprovar o Teorema Fundamental da Previsibilidade das Katherines, que tornará possível antever, através da linguagem universal da matemática, o desfecho de qualquer relacionamento antes mesmo que as duas pessoas se conheçam.

Uma descoberta que vai entrar para a história, vai vingar séculos de injusta vantagem entre Terminantes e Terminados e, enfim, elevará Colin Singleton diretamente ao distinto posto de gênio da humanidade. Também, é claro, vai ajudá-lo a reconquistar sua garota. Ou, pelo menos, é isso o que ele espera.

Resenha: O livro mais fraco do John Green, conta a história de Colin um projeto de criança prodígio que tem um trágico histórico de ex-namoradas e todas chamadas Katherines. Colin é um personagem muito fraco e não chega aos pés de Augustus ou do Miles de Quem é você, Alasca? e diferente dos outros livros do autor, O Teorema Katherine não tem bons personagens secundários. Hassan o melhor amigo, apesar de ser interessante pelo quesito religioso e por ter algumas boas frases, não chama atenção nenhuma. Lindsay talvez seja a que se salva, pois como pessoas reais é cheia de controversas. Colin que é o personagem principal agradará de certa forma mais o público masculino do que o feminino, porque ele ele tenta refletir o que leva uma garota a dar um pé na bunda de um cara. Ele cria até uma teoria intitulada Teoria da Minimização da Rejeição (TMR): "O ato de aproximar o rosto para beijar alguém, ou de perguntar se pode beijar alguém, carrega o risco da possibilidade de rejeição; assim, a pessoa menos propensa a ser rejeitada deveria fazer a aproximação do rosto ou a pergunta. E essa pessoa, pelo menos em relacionamentos heterossexuais no ensino médio, definitivamente é a garota. Pense bem: garotos, basicamente, querem beijar garotas. Ao passo que as garotas são basicamente inconstantes quando se trata desse negócio de beijo. Às vezes elas querem dar uns pegas; às vezes, não. Elas são uma fortaleza impenetrável de incognoscibilidade, na verdade." E no meu caso em especial, outro fato de Colin que me fez gostar dele apenas um pouco, é que assim como eu, ele adorar contar histórias. 

A história do livro é chata. A evolução de Colin ao lado de Hassan e Lindsay é morna. A única coisa realmente relevante na história que seria o fato do personagem ter namorado dezenove Katherines e todas sem exceção ter terminado com ele, vira plano de fundo quando deveria ser o principal. Eu particularmente só achei legal as partes que contavam as histórias dos seus términos e o momento em que ele resolve fazer teoremas para prever quem terminará um relacionamento. E só.

O maior ponto do livro, são as notas de rodapés existentes como se fosse um livro cientifico. Se você for amante de matemática, assim como eu, irá gostar de ser apresentado aos cálculos feitos por Colin para chegar no teorema perfeito. Além disso a nota do autor é engraça onde John Green diz que é fã de matemática "falo muito disso, penso muito nisso, mas não consigo colocar isso em prática". E apresenta Daniel Biss um matemático que o ajudou a realizar os cálculos e os teoremas do livro. E temos O apêndice onde Daniel Biss explica as contas e os teoremas, é bem interessante na verdade.

Ao concluir a leitura, diferente dos outros livros do John Green, você o acha aceitável e até previsível. É uma leitura satisfatória mas não reveladora. O livro é engraçadinho e tem umas sacadas históricas e científicas inteligentes que se perdem na história colher de mel. Talvez se ele tivesse escrito de outro modo o livro eu estaria em só elogios, porém é o que temos e infelizmente me deixou a desejar.

"Je pense que je t’ aime. “Acho que gosto de você.” Ou: “Acho que amo você.” O verbo francês aimer pode significar as duas coisas. E era por isso que ele gostava dela e ao mesmo tempo a amava."

sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

O que acontece em dezembro?

É o natal? É a melancolia de final de ano? O que acontece no mês de zembro que gera tantas músicas com o mês estampados nela? Alguns cantam para voltar, outros para se lembrar e outros para esquecer, mas todos cantam por dezembro. O que acontece nesse mês? Não sei responder, mas fiz uma lista de algumas músicas que dezembro gerou:

Taylor Swift - Back To December


                           

Miley Cyrus - Permanent December


 Demi Lovato - Remember December


Michael Bublé - Cold December Night


Something Corporete - Forget December


Schoolcraft - December Rain


Christina Perri - Something About December


Zeca Baleiro - Dezembros


Counting Crows - A Long December


Matt Costa - Cold December




Essas são só algumas das músicas, que fizeram uma "homenagem" ao mês.

sábado, 6 de dezembro de 2014

As capas de Quem é você, Alasca?

Um dia qualquer desses eu faço uma resenha sobre esse livro que sem dúvidas para mim é o melhor livro do John Green. O post de hoje é sobre as várias capas que esse livro tem, nem sei se todas são verdadeiras, mas a quantidade de capas que esse livro já recebeu não é brincadeira. Ele é o livro de estreia do John Green, e sua fama so chegou "agora" depois do sucesso que foi A culpa é das estrelas. E eu não entendo como Cidade de Papel passou na frente de Quem é você, Alasca? na escolha para adaptação cinematográfic. Ninguém sabe ou entende cem por cento Alasca Young, e nunca chegaremos  em qual capa é a mais bonita ou apropriada, mas ai vai as fotos das diversas capas do livro:

Tem essas aqui que eu particularmente nunca vi em nenhuma livraria...



  

Tem essa que acho é a mais conhecida pelos leitores e para aqueles ratos de livraria:

A minha favorita e a que eu tenho exemplar e que ainda tem duas versões mudando a grafia:


E tem a edição da intríseca que é a mais recente que eles lançaram esse ano com o apelido do querido Miles, que nas outras versões é Gordo, de Bujão. A capa é linda, ams mudar o nome do personagem é complicado:


E o que vocês acham? Qual é a capa mais bonita de Quem é você, Alasca?

segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Harry Potter e o Espírito Natalino

Chegamos no último mês do ano! O mês de festas. O mês da melhor data comemorativa: o mês do natal! E no embalo natalino, esse mês entre uma resenha e outra, tentarei fazer uma linha de postagens relacionadas ao mês e principalmente ao natal!

O primeiro post é sobre Harry Potter, e nele irei relembrar os natais do bruxo no decorrer de sua história, vamos lá:



 
Harry Potter e a Pedra Filosofal:

No primeiro livro/filme, é quando Harry ganha os seus primeiros presente de Natal na via, um suéter da Sra. Weasley e a capa da invisibilidade que segue com ele até o fim. E também passa o feriado em Hogwarts jogando xadrez de bruxo, se aventura na sessão reservada da biblioteca de Hogwarts e graças ao seu presente de natal que ele descobre o Espelho de Ojesed.


Harry Potter e a Câmera Secreta:

O natal do Harry nesse ano não aparece nos filmes, mas no livro ele passa o natal em Hogwarts, pois seus tios iriam viajar e mandaram um bilhete avisando. Naquele ano esse foi o melhor presente de Harry. Mas ele ganhou também, bolinhos de chocolate do Hagrid, um edição do Voando com os canhões um livro de fatos interessantes sobre seu time de quadribol, uma caneta de luxo de pena de águia da Hermione e mais um suéter e um bolo da Sra. Weasley.

Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban:

Mais um natal passado em Hogwarts, só que dessa vez, Harry, Rony e Hermione passam o natal ao lado de Dumbledore e dos professores de Hogwarts.  Como eles eram poucos, almoçam em uma pequena mesa todos juntos. Eles eram um total de treze pessoas o que faz a profesora Sibila dizer "não me atrevo, diretor! Se eu me sentar seremos treze! Nada poderia ser mais azarado! Não vamos esquecer que quando treze comem junto, o primeiro a se levantar será o primeiro a morrer!"

Harry Potter e o Cálice de Fogo:
No filme não mostra a comemoração ou troca de presentes no natal, porém exite o Baile de Inverno que aconteceu mais ou menos nessa época, e pode se notar que é uma decoração meio natalina com o inverno com presença ao fundo de árvore de natal. No livro por sua vez, na manhã de natal Harry recebe a visita de Dobby que lhe dá de presente meias.


Harry Potter e a Ordem da Fênix:

Neste natal, Harry passa na casa da família Black, junto com os Weasley, Sirius, Remo e Tonks (se não me falha a memória) e Hermione. A festa desse ano vai além de comemorar o natal, nesse ano eles estão comemorando também o fato do Sr. Weasley ter sobrevivido ao ataque da Nagini graças ao Harry. E é nesse dia que Sirius diz que ele e Harry poderiam viver ali e ser uma família.


Harry Potter e o Enigma do Príncipe:

Na casa dos Weasley, Harry se diverte ao ver o presente que Rony ganhou da namorada Lilá, um colar escrito "Meu Namorado", além disso, todos estão usando suéteres novos feitos pela Sra. Weasley. E nesse ano Harry ganha o presente mais estranho de todos: larvar de varejeira do elfo Monstro. E ainda brinca com Rony "prefiro as larvas a esse colar."


Harry Potter e as Relíquias da Morte:

No último filme Harry passa a noite de natal apenas com Hermione e visitam o túmulo de seus pais. Procurando as Horcrux de Voldemort, eles estão em uma jornada solitária, então é o único ano que Harry não comemora como se deve a data.



sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Resenha: O Morro Dos Ventos Uivantes



Sinopse: Clássico da literatura inglesa, a história do livro se passa em uma fazenda chamada Morro dos Ventos Uivantes, e nela nasce uma paixão devastadora entre Heathcliff e Catherine, amigos de infância e cruelmente separados pelo destino. Mas a união do casal é mais forte do que qualquer tormenta: um amor proibido que deixará rastros de ira e vingança. "Meu amor por Heathcliff é como uma rocha eterna. Eu sou Heathcliff", diz a apaixonada Cathy. O único romance escrito por Emily Brontë e uma das histórias de amor mais surpreendentes de todos os tempos.








Resenha: O Morro dos Ventos Uivantes é um livro difícil de ser lido, antes de conseguir lê-lo por completo eu o abandonei duas vezes. Talvez quando tentei ler pelas primeiras vezes, não era maduro o suficiente para o que a história nos mostra, outro fator talvez tenha sido que na época minhas leituras eram quase totalitárias de literatura fantástica. Mas eu li e é sem dúvida um dos meus livros favoritos.

A história é contada após o sr. Lockwood alugar uma propriedade do Heathcliff que se localiza próxima ao Morro dos Ventos Uivantes, e depois de conhecer o Heathcliff o sr. Lockwood fica curioso com a personalidade excêntrica dele. E começa a perguntar para sua empregada que trabalha ali e conhece Heathcliff desde criança sobre a sua história, e esta começa a narrar a vida Heathcliff, de como ele chegou ali e foi adotado, de como se apaixonou pela pequena Cathy, de como fugiu e de como voltou rico e se vingou de todos que o maltratou na infância.

Heathcliff é quase a Emily Thorne da literatura, com a diferença de não se esconder do inimigo. Ao ler o livro você sentirá uma mistura de amor e ódio por ele, e a mesma coisa para a Catherine. Esses dois formam um casal não casal, pois vivem entre o amor doentio e o ódio mortal, e ambos são personagens de personalidade forte, eles são tão semelhantes que se repelem. 

Quando criança ambos eram crianças "más" quebrando regras, desrespeitando os adultos, fugindo durante a noite em aventuras etc. E foi durante uma dessas aventuras que eles conheceram os Lintons, uma família que vivia na propriedade que no presente quem mora é o sr. Lockwood. Os Lintons tratam muito bem da Catherine, mas não deixam o Heathcliff entrar, e aí começa o grande drama da história. Após passar um tempo com os Lintons, quando voltou ao Morro dos Ventos Uivantes, Catherine é outra criança, educada, elegante e passa a despesar o amigo. 

Depois de várias humilhações e após ouvir Catherine dizendo que iria se casar com Edgar Linton, Heathcliff foge. Após anos ele volta  já rico, e aqueles que moravam no Morro estão na beira da falência, e Cathy está casada. Ele começa a se vingar de todos e acaba dono do Morro dos Ventos Uivantes mas sua vingança maior será contra Edgar e Catherine, e para se vingar ele se casa com a irmã mais nova de Edgar com quem ele tem um filho. Catherine também tem uma filha com Edgar. Tudo ali é na basa da vingança, mas quem se dá pior é a irmã de Edgar que se casou com Heathcliff metade por sentir atração por ele e metade para provocar o irmão e Cathy, acontece que após o casamento ela descobriu o monstro cruel que o marido é. E descobre que a única pessoa que ele é capaz de amar é Catherine.

O Morro dos Ventos Uivantes é uma história de um amor doentio ao extremo e cheio de mistérios. Ao passar uma noite no Morro dos Ventos Uivantes o sr. Lockwood nos narra ter visto o fantasma da Catherine. E deixa sub entendido, ou melhor existem análises do livro que afirmam que Heathcliff é um vampiro. O livro apesar de ter essas partes de mistério não é um livro de história sobrenatural, apesar de ter uma parte do livro que o personagem principal diz "Se o amor dela morresse, eu arrancaria seu coração do peito e beberia seu sangue."

Para aqueles que gostam de romance, O Morro dos Ventos Uivantes tem a obrigação de ser lido, é o único romance da Emily Brontë e não se tornou um clássico atoa. O amor de Heathcliff e Catherine ultrapassa a morte e se realiza apenas na morte. Ele já sofreu várias adaptações para o cinema, e apesar de ser fã do livro, nunca tive curiosidade de assistir algum dos filmes. Mas se você foi o tipo de pessoa que não tem paciência para livros de romance, assista algum dos filmes, estou dando ênfase nisso porque não pode existir pessoas na Terra que não conheça e não perseguido Heathcliff através dos morros.


"Pois não foi a miséria, nem a degradação, nem a morte, nem algo que Deus ou Satanás pudessem enviar, que nos separou. Foste tu, de livre vontade, que o fizeste. Não fui eu que despedacei teu coração, foste tu própria. E, ao despedaçares o teu, despedaçaste o meu também. Tanto pior para mim, que sou forte e saudável. Se eu desejo continuar a viver? Que vida levarei quando… Oh! Meu Deus! Gostarias tu de viver com a alma na sepultura?"

quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Estreia: Jogos Vorazes: A Esperança - Parte 1


Os Jogos Vorazes destruiu Katniss Everdeen. 

A primeira parte do desfecho da trilogia, começa evidenciando isso, Katniss foi salva da arena dos jogos, porém Peeta foi deixado, e isso causa danos na personagem principal. Katniss está na beira da loucura, em um conflito interno de não saber o que fazer e realizar o que todos esperam dela: que ela seja o simbolo da revolução contra o governo totalitário da Capital.

O grande medo da Katniss é que caso ela decida se tornar o tordo, a Capital acabe matando Peeta. Porém ela acaba concordando ao ver em uma transmissão de TV que ele está vivo e precisando ser salvo. E ai começa uma guerra de propagandas entre os "rebeldes" e a Capital, cada um divulgando o seu lado da história. E falando em história, todos sabemos o poder que a propaganda teve em todas as guerras humanas, no filme não é diferente. Nesse momento do filme, a propaganda é a única arma que ambos os lados podem usar.

Os efeitos visuais somados os conflitos, são um prato cheio para quem assiste, A Esperança é um filme de guerra. E apesar de o foco principal ser a Katniss e a sua decisão de ser o tordo, o filme gira além disso, ele mostra o que as decisões dela gerou em toda Panem. Que a esperança que ela deixou deu forças para um motim.

Além de tudo isso, todos os atores estão fantásticos no filme, e não digo isso apenas por ser fã, porque eu no primeiro filme, não fui cem por cento convencido pela Jennifer Lawrence, porém tem um notório crescimento da personagem. Ela vai de louca à heroína numa sutileza incrível. Liam Hemsworth também cresce como Gale, mas os que mais chamaram atenção é sem dúvidas  Elizabeth Banks como Effie que trás uma sutileza para as suas cenas e o querido Josh Hutcherson que convenceu sem o mínimo esforço e transpareceu a loucura que atinge o seu personagem Peeta.

A Esperança parte 1 é um banquete para os fãs, e agradará quem leu e quem não leu os livros. Ele é cheio de tensão, adrenalina e mais "sombrio" se compararmos com os outros filmes da saga. Ele é um filme de guerra, que juntos, roteiro e atores, tiraram o fôlego de todos que assistirem. E tem de tudo para ser o filme do ano. Mas em dezembro o seu concorrente mais forte chega: O Hobbit - A batalha dos cinco exércitos, porém enquanto isso Katniss terá todas as atenções, afinal ela escolheu ser o tordo.

sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Top 5: Animações

  
5- Monstros SA:

Filme de 2001, Monstros SA conta a história da maior fábrica de sustos existente. Localizada em uma dimensão paralela, a fábrica constrói portais que levam os monstros para os quartos das crianças, onde eles poderão lhes dar sustos e gerar a fonte de energia necessária para a sobrevivência da fábrica. Com personagens queridos como Mike Wazowsk, Sully e Boo, tenho certeza que essa é umas das animações de maior sucesso, é uma história singular e não podia ficar de fora do top.






4- O Rei Leão:

O clássico do ano de 1994, O Rei Leão atravessa gerações e é um sucesso até os dias de hoje. A animação conta a história de Simba e seus amigos que enfrentam muitos perigos para conseguir reinar após a morte do Pai. Maior bilheteria do seu ano de lançamento e a terceira maior bilheteria da história das animações (fica atrás de Toy Story 3 e Frozen) o filme emociona crianças e adultos, além de contar com uma maravilhosa trilha sonora. História que todo mundo conhece e ama, O Rei Leão ainda recebeu mais dois filmes sequencial.




3- Mulan:

Baseado na lenda chinesa de Hua Mulan, o filme chegou aos cinemas no ano 1998 e foi muito bem recebido pela crítica juntos com os filmes da era do "renascimento" da Disney, onde os Estúdios lançaram uma sequência de animações que se tornaram sucessos na época e hoje são os clássicos. Mulan, conta a história de uma guerra que se veste de homem para poder lutar na guerra ao lado de um exercito totalmente masculino. É, como remete ao renascimento das animações da Disney, um clássico, e sem dúvidas um dos meus filmes favoritos. E Fa Mulan junto com a Pocahontas deixam um questionamento na minha mente: elas são ou não Princesas Disney?




2- Frozen:
 
Filme que está fresquinho (trocadilho) nas nossas mentes, ganhou os Oscars de Melhor Animação e Música Original com Let It Go, Frozen conta a história das irmãs Elsa (muito rainha) que foge do reino para se isolar por medo de seus poderes e Anna que sai na aventura de encontrar a irmã após está sem querer ter congelado todo o reino. O filme na época de seu lançamento foi e continua sendo um sucesso, conquistou o posto de animação com maior bilheteria de todos os tempos e é até o momento a quinta maior bilheteria do cinema. Eu particularmente gosto muito desse filme, da Rainha Elsa e da sua trilha sonora, e gosto dele junto com a animação Valente que retratam suas heroínas saindo em aventuras pela família, diferentes dos antigos onde elas saíam e corriam perigos para encontrar o amor verdadeiro.


1- A Bela e a Fera:

Também pertence a era do "renascimento" das animações da Disney e é para mim o grande clássico das animações. Do ano de 1991, o filme foi a primeira animação a concorrer ao Oscar de Melhor Filme, e retrata a história de um príncipe que foi amaldiçoado por uma bruxa por não demonstrar bondade ou compaixão. Essa maldição só seria quebrada após ele encontrar e beijar o seu amor verdadeiro, ele já tinha perdido as esperanças quando faz de refém a jovem Bela no lugar de seu pai. Todo mundo conhece essa história, ela já recebeu inúmeras versões e adaptações, incluindo um filme desse ano que recebe o mesmo nome. O filme faz nesse mês vinte e três anos desde a sua estreia e vale sempre ser lembrado e assistido. Sem contar que tem a música maravilhosa da Celine Dion Beauty And Beast que é, igual ao filme, incrível.


"Um conto tão antigo quanto o tempo
Uma canção tão clássica quanto a música
Agridoce estranho
Descobrindo que você pode mudar
Aprendendo que você estava errado
Um conto tão antigo quanto o tempo
Uma canção tão arcaica quanto a rima
A Bela e a Fera"

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Será que? - Bons amigos, péssima ideia?

What If?, ou no português Será que? conta a história de Wallace, interpretado por Daniel Radcliff, ele está um ano solteiro após flagrar sua ex namorada com outro cara. Ele passa um ano sozinho até encontrar em uma festa Chantry, a química foi instantânea, porém ela tinha um defeito: namorava. Wallace tenta esquece-la, porém em outra ocasião eles se reencontram e decidem ser apenas amigos.


A tão famosa friendzone já foi abordada em vários filmes de diferentes modos, mas Será que? achou um modo original de abordar o tema. O filme não é pretensioso, e não aquele filme, porém o casal principal Wallace e Chantry tem uma química incrível. Você passa o filme todo torcendo para eles, rindo com eles, se constrangendo com eles.

Ele pode ser um filme até previsível, mas após assistir ((500)) Days Of Summer, eu desconfio de todo filme até o fim. Esse filme tem altos e baixos,  mas te cativa de uma forma muito forte. Ele é o típico clichê de casais de amigos, onde um se apaixona pelo outro mas tem medo de se declarar para não perder a amizade. Mas todo mundo adora um bom clichê, e em romance quanto mais clichê melhor.

Os personagens leves e cativantes, a trilha sonora (fantástica) indie, a fotografia do filme e os desenhos feitos pela protagonista que aparecem durante algumas partes do filme, é só um pouco do que é o filme. Se o filme por um lado é tudo o que conhecemos de comédias românticas, Daniel e Zoe trazem para o casal principal uma química incrível, um envolvimento fantástico, uma combinação incrível (até na altura).

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

O que aconteceu na Primeira temporada de The Originals

The Originals é o grande spin-off, é a criatura que superou o criador (The Vampire Diaries). A série conta a história dos últimos três vampiros Orinigais da história, Klaus, Rebekah e Elijah Mikaelson. Como imortais, eles viram e criaram vários impérios na história do planeta, mas o único que conseguiram chamar de lar foi a cidade de Nova Orleans. Lá, onde viviam e vivem lobisomens, bruxas, vampiros e humanos, eles construíram um lar, mas alguns séculos atrás para poder viver o seu amor por Marcel, vampiro criado por Klaus e o qual adota como filho, Rebekah invoca com ajuda da bruxa Genevive o seu pai. Mikael o primeiro caçador de vampiros que também é imortal, caça os filhos durante séculos, com ódio especial por Klaus que é o seu filho bastardo. Sua mulher Ester que é a primeira grande bruxa, teve um caso com um lobisomem, e com ele teve um filho, Klaus, e quando Ester decidiu dar imortalidade para sua família, os transformando em vampiros, transformou Klaus em um híbrido. Quando Rebekah trouxe o seu pai para Nova Orleans, Mikael caçou os filhos por toda a cidade destruíndo ela quase toda, e quando os três irmãos fugiram deixaram para trás Marcel que eles julgavam estar morto, e foi nesse momento que Marcel tomou o poder da cidade e recontruíu o império de Nova Orleans.

No enredo atual da série, Marcel como líder da cidade e tendo as bruxas como maior inimigas dos vampiros, proíbe que todas as bruxas realizem magia. Essa proíbição ocorre após ele salvar a bruxa Davina de um sacrifício: a Colheita. Esse sacrifícil, na lenda (que não é uma lenda) as bruxas escolhem quatro garotas para sacrificarem na colheita para assim renovar a magia das bruxas ancestrais, tornando as bruxas atuais mais fortes. Sophie Deveraux, que é uma bruxa, tenta impedir a realização da colheita por não acreditar e porque sua sobrinha Monique estava entre as escolhidas. Após três das quatro garotas estarem mortas, Marcel chega no rital e mata a maioria das bruxas e quando vê Davina implorando para ser ajudada, pega ela e esconde ela das bruxas. Durante quase metade da primeira temporada você fica em dúvida se Marcel ajudou Davina por causa do poder que ela tinha (quando cada uma das escolhidas da colheita era morta, passava sua magia para a próxima, e a última deveria morrer para devolver a magia para a terra) ou por realmente se importar. Ao presenciar parte da Colheita, Sophie vê que realmente era real, e assim sendo após a última bruxa ser morta (no caso a Davina) todas as quatro sacrificadas voltariam para a vida. Então ela e sua irmã Jane-Anne montam um plano para trazer Klaus de volta para a cidade (ele estava em Mystic Falls, cidade do enredo de The Vampire Diaries). E assim chega um boato nos ouvidos de Klaus que bruxas em Nova Orleans estão tramando contra ele, o que fez ele sair de Mystic Falls, abandonando a série TVD, e ir para Nova Orleans e encontrar o império que Marcel contruíu.

A série é ótima, e está melhor que TVD que em sua sexta temporada está mal estruturada, porém algumas coisas ruins acontecem quando grandes personagens ganham uma série própria. Eles tinham toda uma história com os personagens da primeira série, Klaus tinha um involvimento amoroso forte com Caroline, Rebekah tinha acabado de se apaixonar pelo Math, mas quando migraram para The Originals aprece que tudo foi esquecido. Além de TVD ter perdido ótimos atores e personagens. Como dito no começo, a criatura superou o criador, The Originals tem agora com os seus personagens, o que os personagens de TVD perderam, originalidade (sem trocadilho), profundidade e história.

Voltando para a história em si, ao chegar em Nova Orleans Klaus fica adimirado pelo o que Marcel conseguiu fazer, mas na mente de Klaus tudo aquilo é dele, ele criou, incluindo Marcel. E em assistiu The Vampire Diaries, conheceu Klaus como vilão, em Originals ele continua com a sua essência do mal, mas agora ele é um anti-herói. Klaus começa uma disputa velada com Marcel pelo controle da cidade, e com a chegada de Elijah essa disputa fica mais densa. No transcorrer de alguns episódios, Elijah se vê defendendo Hayley, uma lobisomem com quem Klaus teve um evolvimento ainda em TVD, e que agora entra na nova série grávida dele. Mais alguns episódios, e para completar a família Rebekah chega a cidade e acaba se tornando uma das grades defensoras da Hayley e do bebê.

Conflitos estão por toda a parte na série, Bruxas contra vampiros, Vampiros contra lobisomens e por assim vai. Marcel tem a arma secreta Davina, e com o passar da temporada vai tendo o seu poder aumentado até não conseguir guarda-lo mais em seu corpo, isso porque o poder que ela armazena quer voltar para a terra. A Colheita precisa ser completada. Os Originais por sua vez, estão com problemas em relação a gravidez da Hayley, as bruxas não querem que o bebê nasça, elas elegam que o nascimento da criança levará o fim do Clã de Nova Orleans, e os três passam a defender Hayley ainda mais, Klaus por querer proteger o filho, Rebekah porque no início Elijah pediu e o próprio Elijah porque acabou se apixonando pela Hayley. Mas da metade para o fim da temporada, Hayley encontra sua família de lobos que procurava desde TVD.

Hayley que em TVD eu não gostava, se tornou uma grande e cativnate personagem, a rainha dos lobos. Ela vem de uma linhagem real entre os lobos, e com a sua gravidez, lobisomens de todo lugar vem para protege-la. Até Tyler (de TVD) o único híbrido de Klaus vivo, aparece na série e tenta matar o bebê por descobrir que o sangue da criança é capaz de criar mais híbridos.

Enquanto pequenas batalhas pelo controle de Nova Orleans são travadas, o poder de Davina aumenta e chega ao estágio de destruição, se a Colheita não for completa, toda a cidad será destruída pelo seu poder. As bruxas começam uma caçada, em busca dela, mas agora ela têm mais aliados, como Josh um vampiro gay que foi criado por Klaus que se torna seu amigo, Rebekah que após Davina descobri que foi usada ranto por Marcel, Klaus e Elijah se vê sozinha apenas com o apoio da Original, e a humana Cami que entra nessa história porque Klaus usava ela para uma espécie de desabafo. Rebekah e Marcel conversam com Davina avisando que mesmo que não complete a Colheita ela morreria por não aguentar tanto poder, e assim ela decide se entregar e completar o ritual. Mas para realizar o ritual, as bruxas iriam precisar de poder de uma bruxa anciã, a última que elas tinham Elijah tinha matado quando elas tentaram matar o bebê da Hayley. E os Originais tiveram a brilhante ideia de usar os restos mortais de sua mãe para buscar poder, mas elesmesmo herdeiros da magia da mãe não podem usa-la por serem vvampiros, a natureza sempre busca equilíbrio, e a única que poderia ser uma herdeira legítima era a filha do Klaus. Depois de fazer todo o ritual com os restos mortai de Ester, as bruxas tem agora ainda um poucode poder, e Sophie que completa a colheita sacrificando Davina, mas ao pedir para as anciãs devolverem as selecionadas, nada acontece. As quatro estavam verdadeiramente mortas.

Acontece que uma antiga bruxa Celeste que foi amante de Elijah séculos atrás, roubou o poder da colheita, e o utilizou para ressussitar quatro bruxos do passado incluindo ela que como ela buscavam vingança contra os Originais. O primeiro foi o Papa, bruxo que foi assassinado com sua família por Klaus, a segunda a própria bruxa que estava sendo responsável pela Colheita e que Marcel amtou, a terceira Genevive, bruxa que trouxe Mikael no passado a pedido de Rebekah e que foi morta pela própria. Genevive foi sem dúvida a pior ela mostrou a Klaus assim que voltou a vida que Rebekah e Marcel séculos atrás pediram para ela trazer Mikael até Nova Orleans para fazer Klaus fugir. E Klaus com raiva acaba indo atrás de Rebekah e Marcel para se vingar. E esse é mais um momento de tensão na série porque, Celeste acaba enfeiçando o cemitério, para que nenhum Original possa sair de lá, e assim acaba Klaus, Elijah e Rebekah presos lá lutando na primeira luta de titãs da série, imaginem três seres imortais lutando com disposição uma arma capaz de matar apenas um deles, foi incrível.

 Acontecem vários conflitos envolvendo eles , mas acabam todos novamente mortos, e a cada morte uma menina da Colheita voltava viva. a penúltima a morrer é Celeste, morta pelo próprio Elijah, sobrando apenas Genevive. A morte de Celeste trouxe Davina de volta. E como a mais antiga Genevive se torna uma espécie de líder, ensinando as três magia. Mas as ancestrais atráves de Monique Deveraux, que é uma personagem incrivelmente chata, que a todo momento você deseja que morre, que Genevive deverá morrer.

No final da temporada, as ancestrais mudam de ideia e querem a filha de Klaus morta. E uma verdadeira guerra é travada. Lobisomens são atacados, vampiros a maioria mortos e uma batalha de titãs entre Klaus e Marcel é travada. A atua líder da facção humana traí a todos, e é desocberta como uma lobisomem, e que com ajuda de Genevive recebe pedras mágica que retira a maldição de transformação de lobisomens em lua cheia, e ataca a todos, incluíndo Elijah. As bruxas agora tem Hayley e o bebê em mãos, e ao dar a luz a Hope, as bruxas matam Hayley. (Nesse ponto a tensão na série está no máximo, tudo o que aocntece é supreeendente e emocionante tirando o fôlego de qum assiste) As bruxas com os poder das ancestrais conseguem derrotar Klaus e ficar com a criança, porém o sacrifíco dela só aocntecerá em algumas horas e Klaus e Elijah vão atrás delas em busca de vingança. Ao chegarem no cemitério, onde o ritual final aconteceria, eles se encontram em um feitiço de labirinto e não conseguem encontrar as bruxas. Eles só encontram o caminho após Hayley aparecer (ela morreu com o sangue da filha no corpo, ao morrer ela se torna uma híbrida e volta) elas lutam com as bruxas, e acabam matando uma, mas Monique iria completar o ritual se Marcel não tivesse chegado na hora e matando-a. A única viva é Genevive que explica que quem queria que elas matassem a criança era Ester, e que a mãe dos Originais não discançaria até matar a neta.


Dentro desse conflito, Davina está em outro lugar fazendo um ritual para trazer a única pessoa que já foi capaz de matar Klaus: Mikael. E ao voltar ele já tenta matar o filho, porém Davina o aprisiona e diz que ele será a sua arma secreta.

A temporada acaba com Klaus chegando a conlusão com Hayley e Elijah que ali não é seguro para Hope, e Klaus liga para a única pessoa que seria capaz de mante-la a salvo e ama-la: Rebekah (que tinha saído de Nova Orleans após uma briga quase mortal com Klaus.) Klaus, Elijah, Hayley e Marcel criam uma mentria, dizendo que a bebê foi morta ao nascer. E começam a aruquitetar uma vingaça contra os lobos que destuíram tudo o que eles criaram.

The Originals veio sem dúvidas para ficar, com exelentes atores, personagens incríveis,  grande história, drama e sangue. A Segunda temporada acaba de começar, e muita coisa ainda irá acontecer. É esperar para ver.

quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Review: The Flash

Após realizar duas aparições na série Arrow, Barry Allen que é interpretadopor Grant Gustin, ganha série própria: The Flash. A série que é disponibilizada aqui no Brasil pela Warner, conta a história do legista que após ter a mãe misteriosamente assassinada e o pai preso pelo crime que não cometeu passa a viver com o policial Joe que era amigo da família. Barry cresce tentando entender o que aconteceu, jurando ter viso algo sobrenatural, até que em uma noite é atingido por um raio e depois de passar nove meses em coma acorda com super poderes. E com esses poderes passa a proteger a Central City.

A série já tem três episódios transmitidos , e a sua primeira temporada foi estendida para conter mais episódios. E ai vai um Review além do pequeno resumo acima, contando um pouco sobre o que aconteceu nesses três episódios:


Episódio 1 (Pilot): É o episódio onde o início é explicado. No Pilot mostra como a mãe dele morreu, ele indo morar com o Joe e etc. Nesse episódio também nos apresenta as cientistas que monitoraram ele durante o coma e que acabam formando uma equipe com ele. Essa equipe começará uma procurar por mais pessoas como Barry: Atingidos pela explosão/raio que o transformou. Para aqueles que adoram um romance nas histórias, já estou prevendo "brigas" shippers entre Barry e Iris contra Barry e Caitlin (que acho que se tornarão um casal) primeiro vilão aparece também, e ao enfrenta-lo Barry acaba revelando para Joe os seus poderes. Como todo episódio piloto é complicado descreve-lo, principalmente porque eu não li as histórias do Flash da DC. Mas o mais interessante é o final do episódio onde um mistério sobre Wells começa a ser desvendado, que me deixou wtf? querendo saber mais, é o primeiro ponto positivo para série.

Episódio 2 (Fastest Man Alive): Outro Meta-humano aparece em Central City, o Multiplex (cara com a capacidade de se multiplicar), Flash encontra dificuldades para enfrentar esse oponente, mas no fim acaba vencendo. Nesse episódio, Mais coisas sobre o passado são revelados, sobre Barry e seu pai, sobre a preocupação de Joe com ele. O mistério do Wells aumenta com um ato realizado por ele, sobre algo de ter que deixar o Flash seguro. Ainda não entendi muito bem o quê é. Mas quem leu os HQs já deve saber né? Aqui Barry também começa a entender melhor os seus poderes, e com um pouco de humor vai descobrir que será difícil manter uma dupla identidade.


Episódio 3 (Things You Can't Outrun): Já é nesse episódio que o cotidiano de Barry como Flash vai se acomodando a única coisa que me chamou a atenção nesse episódio foi mais uma vez o final com Wells. Entre os três episódios, esse é o mais chatinho. Não entendi nada. Ele é o vilão ou não? Estou em dúvida, mas com toda certeza irei continuar assistindo.


A série nesses três episódios já me conquistou, ela tem ação, drama, suspense e mistérios, tudo o que uma boa série precisa ter. Se você estava em dúvida sobre assisti-la, eu recomendo. (Irei realizar mais reviews se tiverem alguma sugestão de série fiquem a vontade)

quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Top 5: Livros com personagens principais femininos

5- A Culpa é das estrelas.

Eu não iria colocar esse livro no top, mas cheguei a conclusão que ele deveria entrar. Ele não é o melhor livro do John Green, mas não poderia falar de personagem femininos principais sem falar de Hazel Grace. Tenho de admitir que é difícil fazer uma conclusão sobre ela, em uma conversa com um amigo ele disse que o que torna a Hazel o quê ela é o Augustus, e eu tenho de concordar. Claro que aqui é só uma hipótese mas, será que Hazel seria tão cativante sem o Gus? Tenho minhas dúvidas. Mas o fato é que a história foi escrita assim, e eu agradeço por isso.

4- Divergente.

A saga conta a história de Beatrice Prior, ou Tris, personagem forte e determinada. Nessa distopia, ela não vai contra apenas um governo autoritário, mas também contra qualquer tipo de pensamento que possa engaiolar alguém.E diferente de Jogos Vorazes, o romance Tris e Tobias não me fez querer continuar a leitura. Continuei por causa dela, ela é realmente incrível. É cativante e envolvente, é uma ótima personagem, talvez ela e a saga ficariam em uma posição melhor se não fosse o final do terceiro livro, Convergente, porque né... quem leu sabe...


3- A Hospedeira.

Não olhem para esse livro com preconceito por ser da mesma autora da saga Crepúsculo, ele está no top 3 porque merece. O livro é uma ficção científica não ficção científica, num planeta Terra futurista, toda a humanidade está sobre o comando de alienígenas que são hospedados no corpo humano. Essa história é sobre a humana Melanie e Peregrina, a extra terrestre que é hospedada em seu corpo. O conflito do livro é o fato da hospedagem não ter ocorrido cem por cento pois a vontade de viver de Melanie era enorme, e assim ambas dividem o mesmo corpo e suas emoções. Se não bastasse uma personagem principal, nesse livro temos duas, e afirmo com toda propriedade: é um livro in-crí-vel!

2- Jogos Vorazes.

Nem preciso de muito para descrever essa saga que se tornou um fenômeno mundial. Katniss é uma heroína e ponto, mas meu grande xodó dessa história é o Peeta. Tenho uma amiga que diz que eu estrago todas as histórias focando no romance, mas eu não consigo. Claro, existe todo o enredo da luta contra um governo autoritário, os conflitos e tal, mas o romance (principalmente o amor do Peeta pela Katniss) é demais para mim. A narração da Katniss em primeira pessoa é dura, e o legal de Jogos Vorazes é que diferente de todos os livros narrados em primeira pessoa onde acabamos sendo contaminados pelos pensamentos da personagem, em THG conseguimos distanciar o que a Katniss pensa do que nós leitores pensamos. Ela tem a opinião dela, e a derrama nos leitores, mas isso não influência nas conclusões do leitor.


1- Fallen.

Romance de Lauren Kate, a saga Fallen conta a história do amor milenar de Luce e Daniel, isso mesmo milenar. O casal foi amaldiçoado pelo céu e pelo inferno a nunca ficarem juntos (literalmente) e toda vez que Luce e Daniel se encontram e se beijam Luce morre. Daniel que é um anjo caído, é destinado a sofrer sempre e sempre a morte de Luce. A saga de quatro livros, mais dois livros extras, relata a mudança que ocorreu na maldição nesta que é a última vida de Luce. Eu gosto desse livro porque além do romance, a narração conta com toda uma história sobre como os anjos caíram e o porquê, visitas a lugares históricos e sagrados. É uma história que vale a pena conferir.

sábado, 11 de outubro de 2014

Resenha: O Sangue do Olimpo

Sete meios-sangues responderão ao chamado.
 
Em tempestade ou fogo, o mundo terá acabado.

Um juramento a manter com um alento final,

E inimigos com armas às Portas da Morte afinal.

Sinopse: Depois de enfrentarem as mais penosas missões, Percy Jackson e os outros tripulantes do Argo Dois ainda precisam encarar a pior delas: chegar a Atenas a tempo de impedir que Gaia, a Mãe Terra, desperte. Neste último volume da série Os Heróis do Olimpo, a Atena Partenos irá para oeste, enquanto o Argo Dois seguirá para leste. Os deuses, ainda sofrendo com a dupla personalidade, não podem ajudar. Como os semideuses consiguirão vencer sozinhos um exército de gigantes e impedir uma guerra entre os acampamentos? A viagem para Atenas é perigosa, mas não há outra opção. Eles já sacrificaram muito para chegar onde estão. E, se Gaia despertar, será o fim.



Resenha: O Sangue do Olimpo é o desfecho da saga Os heróis do Olimpo, onde os meios-sangues gregos e romanos lutam contra todas as forças para impedir Gaia, a deusa inicial de acordar. O livro tem vários focos, de acordo com qual ponto de vista a história está sendo contada, temos nesse livro capítulos divididos entre Nico, Jason, Leo, Piper e Reyna. Isso mesmo, nada de ponto de vista de Percy ou Annabeth, o que deixou a desejar porque são os personagens que mais conhecemos e no final da saga eles não passaram de cadjuvantes no desfecho, e muitas vezes pareciam fracos e vulneráveis, isso se pode dar pelo tempo que ambos passaram nas profundesas do Tártaro no livro A Casa de Hades.

O último livro é marcado pelo final da viagem dos heróis, dos Estados Unidos até a terra antigas dos deuses: a Grécia antiga, ou mais especificamente Atena. Como todo mundo sabe, a vida de um meio-sangue não é fácil, e nessa viagem os sete escolhidos mais os outros três que os axiliaram (Nico, Reyna e o sátiro Treinador Hedge) passaram por muitas coisas, e o destino do planeta estão em suas mãos eles não podem falhar. No caminho até Atenas eles encontraram alguns deuses desde os grandes como Apolo e Ártemis, até deuses pequenos como a deus da vitória e a deusa das tempestades. E cada um deles lhes mostraram algo que auxiliaram a viagem deles e deram dicas de como tentar derrotar os gigantes filhos de Gaia. Mas todos alertaram que a profecia seria mantida e que um dos sete iriam morrer (Um juramento a manter com um alento final).

O livro é basicamente dividido em dois: contando o percurso dos integrates do navio Argo 2 e outro contando o caminho pelas sombras que Nico e Reyna fazem carregando a estátua da Atena Partenos para marcar a paz entre gregos e romanos. Cada um dos dois grupos enfrantaram perigos diferentes.

A grande novidade nesse livro é a participação de Reyna na história, a pretora romana. Que em Percy Jackson e os Olimpianos foi inimiga de Percy na ilha da Circe junto com sua irmã Hylla, na época elas eram ajudantes da bruxa, mas agora depois do ocorrido na ilha, Reyna virou uma pretora romana e Hylla virou rainha das Amazonas. Mas pra mim o que deixou o livro incrível foi Nico Di Angelo, o crescimento dele desde a primeira aparição dele é incrível, ele se descobre um peronagem cativantes.

Os demais já conhecemos e não há novidades, a não ser o bromance de Jason e Percy e a amizade de Piper com Annabeth e Hazel. E o tanto como todos os sete cresceram como heróis, eles se tornaram tanto individualmente como coletivamente fortes.

O livro conta com a volta de muitos personagens como Thalia Grace, e o final (que não irei contar!) é o melhor e uma ajuda que não esperava apareceu no momento exato. E o último parágrafo do livro é tipo AH MEUS DEUSES OBRIGADO mas não leia antes, não seja como eu.

Rick Riordan acertou em quase tudo, digo quase porque como ele prometeu na dedicatória do livro, deixou não poucos mais muitos mistérios sem respostas. Se isso quer dizer que poderemos ter mais livros, não sei. Entretanto, teve "falhas", coisas que eu achei que poderia ter sido melhor, mas quem sou eu para falar o que seria melhor? E como fã eu não aceito que acabe assim. Quero mais. 

Sete meios-sangues responderam ao chamado, consiguirão eles cumprir a missão de salvar a terra de Gaia?  Todos sairão vivos? Os acampamento sobreviverão? Qual será o destino de nossos heróis? Todas essas respostas respondidas em O Sangue do Olimpo. Mas outras tantas surgem e não são respondidas.

O livro é lançamento do mês, e por ser lançameto, não quero aprofundar no desenrolar da história para não contar spoilers para quem ainda não leu. O que posso fazer depois é um post review da saga toda, o que acham?  


 



"Mesmo ali, no entanto, eles estavam em território inimigo. Porque Gaia era a terra, e a terra tinha despertado."



"Os deuses do Olimpo desceram dos céus em suas bigas ao som de clarins e com espadas em chamas. "


terça-feira, 7 de outubro de 2014

Resenha: Starters, Sobreviver é apenas o começo

Sinopse: Callie perdeu os pais quando a Guerra dos Esporos varreus todas as pessoas entre 20 e 60 anos. Ela e seu irmão mais novo, Tyler, estão se virando, vivendo como desabrigados com seu amigo Michael e lutando contra rebeldes que os matariam por uma bolacha. A única esperança de Callie é Prime Destinations, um lugar perturbado em Beverly Hills que abriga uma misteriosa figura conhecida como Velho. Ele contrata adolescentes para alugar seus corpos aos Enders - idosos que desejam ser jovens novamente. Callie, desesperada pelo dinheiro que os ajudará a sobreviver, concorda em ser uma doadora. Mas o que parecia ser a solução é apenas o começo de grandes descobertas... E Callie terá que lutar para tentar sobreviver.




Resenha: História habitada em Beverly Hills num Estados Unidos futorista, o livro conta a história de Callie, uma adolescente que junto com outros muitos ficaram orfãos após uma guerra de Esporos que matou todas as pessoas entre 20 e 60 anos. Na época apenas Starters e Enders foram vacinados contra os esporos, se tornando os únicos sobreviventes. Divididos entre Starters (os jovens) e Enders (os velhos) vários conflitos acontecem na cidade. Starters sem pais vivem nas ruas contando com a própria sorte, enquanto os Enders utilizam de maneira exagerada de suas riquezas e poder. No meio disso tudo, Callie se encontra tentando sobreviver com o seu irmão mais novo e com o seu antigo vizinho Michael. A vida nas ruas é difícil, eles enfrentam frio, fome, e muitos outros perigos que são agravados quando Tyler se encontra doente. A única saída que Callie encontra é entrar para o banco de corpos, a Prime Destinations. A Prime é um empresa que aluga corpos do Starters para Enders que querem se divertir mas que a idade e condição física não permite, a medicina futurista aumentou a expectativa de vida para 200 anos. Esse aluguel acontece por meios de chips implantados na cabeça dos Starters, e as ondas cerebrais dos Enders são enviadas para esse chip, dando o poder de controlar o corpo dos Starters. Ao alugar o corpo de um Starter os Enders são proibídos de por em rico o corpo alugado, não podendo matar ninguém e nem ter relações sexuais.

O conflito do livro que desencadiará as tramas ocorridas, é o fato de a primeira Ender que alugou o corpo de Callie, Helena, ter alterado o seu chip. Helena o modifica para poder por o corpo de Callie em risco e o poder de matar outras pessoas. Helena é contra a Prime Destinations, sua neta Emma foi até a Prime para alugar o seu corpo e desapareceu. Ela é contra a sociedade em que vive, e acedita que os culpados devem ser mortos. Chega um momento em que Helena é desligada de Callie, e chega a hora dela continuar os planos da sua hospedeira. Porém, muita coisa é descoberta  e Callie não poderá confiar em ninguém.

Callie correrá risco de vida, lutará, se apaixonará, fugirá  e ainda sera presa. Tudo isso para proteger a todos e a si mesma. Mas ela vai descobrir que se manter viva e proteger aos que ama será cada vez mais difícil quando não se pode confiar em ninguém.

Starters é uma distopia incrível, narrada em primeira pessoa pela própria Callie. O início do livro não é tão envolvente quanto depois de um terço dele, porém ao decorrer da narração o livro vai ficando mais empolgante e vai te envolvendo em vários enventos de tirar o folego e com um final supreendente (realmente surpreendete é um dos finais mais surpreendentes que eu já li) irá fazer você amar esse livro. Callie é uma protagonista forte, que não mede esforços para sobreviver ou para salvar quem ela ama.


"Ouvi o som de alguém respirando. Dentro da minha cabeça.
Meu coração acelerou.
Menina Cal.
Fazia muito tempo que eu não ouvia aquela voz.
Quando os gaviões gritam, é hora de voar.
Meu pai? Minha cabeça começou a girar, mesmo que eu soubesse que não o veria. Os sons da multidão esmaeceram.
Blake sorriu para mim, com uma expressão curiosa.

- Você está bem?
Procurei dentro de mim mesma. Tentei aguçar os ouvidos, mas não escutei nada."

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Resenha: Precisamos Falar Sobre o Kevin

Sinope: Lionel Shriver realiza uma espécie de genealogia do assassínio ao criar na ficção uma chacina similar a tantas provocadas por jovens em escolas americanas. Aos 15 anos, o personagem Kevin mata 11 pessoas, entre colegas no colégio e familiares. Enquanto ele cumpre pena, a mãe Eva amarga a monstruosidade do filho. Entre culpa e solidão, ela apenas sobrevive. A vida normal se esvai no escândalo, no pagamento dos advogados, nos olhares sociais tortos.

Transposto o primeiro estágio da perplexidade, um ano e oito meses depois, ela dá início a uma correspondência com o marido, único interlocutor capaz de entender a tragédia, apesar de ausente. Cada carta é uma ode e uma desconstrução do amor. Não sobra uma só emoção inaudita no relato da mulher de ascendência armênia, até então uma bem-sucedida autora de guias de viagem.

Cada interstício do histórico familiar é flagrado: o casal se apaixona; ele quer filhos, ela não. Kevin é um menino entediado e cruel empenhado em aterrorizar babás e vizinhos. Eva tenta cumprir mecanicamente os ritos maternos, até que nasce uma filha realmente querida. A essa altura, as relações familiares já estão viciadas. Contudo, é à mãe que resta a tarefa de visitar o "sociopata inatingível" que ela gerou, numa casa de correção para menores. Orgulhoso da fama de bandido notório, ele não a recebe bem de início, mas ela insiste nos encontros quinzenais. Por meio de Eva, Lionel Shriver quebra o silêncio que costuma se impor após esse tipo de drama e expõe o indizível sobre as frágeis nuances das relações entre pais e filhos num romance irretocável.

 (A capa original é mil vezes mais bonita que a capa com base no filme)

Resenha: Antes de mais nada tenho de dizer que é uma leitura dura e difícil, não é fácil ler em cada página os horrores que desde que nasceu Kevin realizou. Eva e seu marido Franklin eram apaixonados, porém um queria filhos e o outro não. Ela tinha uma vida de empresária bem sucedida e viajava pelo mundo todo, não estava disposta a abrir mão de tudo para cuidar de filhos. Mas ao ver o relacionamento abalado, e com medo de perder o marido Eva resolve ter o primeiro filho, e assim nasceu Kevin. Ao narrar o nascimento do filho, Eva nos mostra como Kevin já nasceu odiando o mundo, ele demorou horas para nascer, e ao chegar ao mundo sem chorar não quis saber de mamar no peito da mãe. E ao decorrer do anos, o temperamento de Kevin só piorou. Mas Eva não fica atrás, ela não é o que feinimos como boa mãe: é impiedosa, sarcástica e com o drma de sua vida ficou armagurada. Mas não impede o fato de gostarmos da narradora, você se apaixona por eva pelos defeitos mais que pelas qualidades

Desde o início sabemos que Kevin irá realizar uma chacina, e o foco do livro não é o ato, mas o motivo que levou Kevin a fazer o que fez. Um dos grandes conflitos narrados pela mãe, é o fato do pai não ver do que o filho era capaz. E todo problema que o menino arranjava o pai defendia de uma forma cega. E os problemas foram muitos: Kevin fez o vizinho cair e se machucar de uma bicicleta; fez uma colega do primário que tinha uma doença de pele se coçar até sangrar o corpo todo; fez uma professora perder o emprego a acusando de abusos sexuais contra ele. A narrativa de Eva, nos mostra atos nojentos de Kevin, como por exemplo, se masturbar na frente da mãe. E o pior de tudo, ele jogou ácido no rosto da irmã fazendo ela perder um dos olhos.

Um ano após a matança que o filho realizou, Eva perdeu tudo, só sobrou um apartamento caindo aos pedaços e sem amigos e familiares por perto, a única coisa que resta para ela é visitar o filho na instituição para menores. Durantes as visitas, Eva descobre que o filho é um ídolo entre os menores lá dentro. Mas também quantas pessoas são capazes de matar onze pessoas com uma balastra e flechas? Kevin com suas roupas bem menores do que o número que realmente usa tem orgulho de dizer é o maior e mais jovem assassino de todos os tempos.

O fato ocorrido faz Eva registrar todos os massacres escolares dos últimos anos e chega a uma conclusão: nenhum foi tão quanto o realizado pelo seu filho. Kevin virou famoso e em uma das cartas escritas por Eva, ela relata que fizeram vários documentários sobre Kevin Khatchadourian, ou como ficou conhecido KK. E também fala sobre o último realizado, onde realizaram uma entrevista com ele, e nesse último ele diz que se não fosse ele a vida do país não seria nada, que todos amam ver, ouvir e julgar ele. Que todos deveriam agradecer a ele, e pagar o que várias produtoras ganharam em cima do que ele fez. E afirma não haver culpa e arrempedimentos. Mas quando a mãe pergunta ao filho o por quê de ser poupada para sofrer todas essas reviravoltas em sua vida? A resposta é prática e seca:
"Quando a gente monta um show, não atira na plateia."

Porém, o pior (ou o melhor) do livro fica para o final. Nas últimas duas cartas, Eva nos mostra porque a família esta ausente, e dois anos depois de perder tudo Eva faz a última visita ao filho antes dele ser transferido para um presídio. Nessa última visita, ela pergunta o por quê dele ter feito o que fez, e ele responde pela primeira vez deixando a máscara no chão que não sabe se realmente sabia o porquê. E confirma que tudo que Eva desconfiou sendo como atitudes de Kevin era real, pois nesse último encontro ele devolve para ela a prótese do olho da irmã que retirou dela ao assassina-la. Kevin é um mostro, mas todos os monstros são humanos, e humanos tem sentimentos.

O que torna esse um livro grandioso é a forma com a autora consegue abordar o tema, sem necessesariamente colocar a culpa exclusivamente no assassino, ou sim. É um reflexão que ela deixa para o leitor, de quem é a culpa: da família? Da sociedade? Do assassino? De uma doença? ou simplesmente acontece?  Além disso, existe toda uma crítica para a nossa sociedade atual, Eva também reflete sobre os costumes das pessoas, como por exemplo, o hábito das pessoas de se meterem na vida das mulheres grávidas. Ela até diz mais ou menos que depois que a mulher fica gŕavida, as pessoas acham que ela e a criança são públicas.

Na última página, é revelando ainda mais, Kevin e Eva se perdoam pois entendem que ambos tiveram culpa no ocorrido. E Eva volta em fatos narrados nos primeiros capítulos, reflete sobre tudo o que viveu e escreveu e chega a conclusão que negou durante toda a narração, que apesar de Kevin ter feito tudo o que fez, ela o ama. Precisamos Falar Sobre O Kevin é um livro marcante e deve ser uma leitura obrigatória para todos.


"É só isso que eu sei. Que, no dia 11 de abril de 1983, nasceu-me um filho, e não senti nada. Mais uma vez, a verdade é sempre maior do que compreendemos. Quando aquele bebê se contorceu em meu seio, do qual se afastou com tamanho desagrado, eu retribuí a rejeição - talvez ele fosse quinze vezes menor do que eu, mas naquele momento, isso me pareceu justo. Desde então, lutamos um contra o outro, com uma ferocidade tão implacável que chego quase a admirá-la Mas deve ser possível granjear devoção quando se testa um antagonismo até o último limite, fazer as pessoas se aproximarem mais pelo próprio ato de empurrá-las para longe. Porque, depois de quase dezoito anos, faltando apenas três dias, posso finalmente anunciar que estou exausta demais e confusa demais e sozinha demais para continuar brigando, e, nem que seja por desespero, ou até por preguiça, eu amo meu filho."