quarta-feira, 31 de julho de 2013

Internação compulsória ou ação "higienizadora"?

A verdade é que ninguém conhece um método para tratar um dependente químico. E agora que estamos perto da copa do mundo, o governo brasileiro quer de todas as maneiras possíveis limpar as ruas. E para isso acontecer, eles querem tirar os usuários de drogas, principalmente do crack, das ruas. Assim sendo, veio a questão da internação compulsória, ela é de fato a melhor maneira para tratar os usuários?

O doutor Drauzio Varella disse que "se sua filha estivesse maltrapilha e sem banho numa sarjeta da cracolândia, você a deixaria lá em nome do respeito à cidadania, até que ela decidisse pedir ajuda? De minha parte, posso adiantar que fosse minha a filha, eu a retiraria dali nem que atada a uma camisa de força." Concordo que ver sua filha numa situação como essa deve ser difícil e eu iria querer um tratamento digno para ela, mas se você internar sua filha e ela vai receber um tratamento digno? Ela vai ter a chance de se tratar? Crio que não, o Brasil não tem local ideal para internar os usuários, a internação apenas não surtirá efeito que desejamos. Se vocês entrarem no site do estado de São Paulo, saopaulo.sp, eles estarão falando maravilhas sobre as internações compulsórias. Mas como já dito, o governo não esta pensando em tratar os usuários, ele está preocupado em limpar as ruas. E não só o estado de São Paulo, mas como o Brasil em geral, não tem como tratar todos, e não tem locais ou até profissionais adequados para o tratamento da população que é viciada.

O projeto de Lei 7.663/2010, do deputado federal Osmar Terra (PMDB-RS), que altera as condições de atenção aos usuários, como internação compulsória, foi criticamente repulsado pela professora Eroy Silva: “A droga, inserida no contexto de sociedade, é um fenômeno muito complexo e aceitar medidas como essa é um retrocesso." É exatamente esse o ponto, não temos que nos preocupar em tirar os usuários de drogas das ruas, nós temos que pensar em: como tratar com respeito e dignidade os usuários e prevenir que existam novos usuários. Temos que fazer campanhas contra as drogas. Não devemos pensar nos usuários como apenas usuários, eles são pessoas. Temos que pensar no motivo que os levou as drogas, pensar em como prevenir novos usuários, fazer campanhas de conscientização contra as drogas. E não só drogas como o crack, mas também em drogas como o tabaco e o álcool. No programa Na moral do Pedro Bial, foi dito que o tabaco é a porta de entrada para as drogas "mais pesadas". E pensar em apenas tranca-los e não os tratar, e pensar que o problema é apenas o crack, é sim um retrocesso.
O Brasil não cuida dos seus doentes, não cuida da educação, não da estrutura para os jovens, e quer de uma maneira magica acabar com os usuários de drogas. Não é assim que funciona, para isso acontecer leva tempo. Não vamos encontrar tão facilmente uma maneira para acabar com esse problema. Nós temos que pensar em como inserir esses ex-usuários de volta para a sociedade, porque trata-lo e depois deixa-lo voltar para aquele ambiente, seria a mesma coisa de que não tratar. A luta contra as drogas, vai além de apenas tratar esses usuários.
Quando questionado sobre a eficiência dos tratamentos que ocorreram através da internação compulsória, o psiquiatra Dartiu Xavier da Silveira, professor da Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) e diretor do Programa de Orientação e Assistência a Dependentes (PROAD), diz: "Existem estudos mostrando que nesses modelos de internação compulsória o máximo que se consegue de eficácia é 2%, ou seja, 98% das pessoas que saem da internação recaem depois. Certamente, porque a pessoa não está nem convencida a parar."

Se eu tivesse uma filha maltrapilha na sarjeta da cracolândia, eu não iria interna-la compulsoriamente, porque eu estaria de certo modo concordando com esse projeto, que não passa de uma medida "higienizadora" e de especulação imobiliária. Se a internação compulsória não é a melhor saída, se os tratamentos dos usuários que são internados compulsoriamente em sua maioria não surte efeito, para quê investir em algo que já em seu início vemos que não dará certo?

sexta-feira, 26 de julho de 2013

The Man Who Sold The World

Música da semana.


A música dessa semana é The Man Who Sold The World do  David Bowie. Muitos covers da música fizeram sucesso tanto, ou posso dizer, até mais do que a  música original e as duas versões mais famosos da música é a do Nirvana e a da cantora Lulu.

A música do David Bowie, deu nome ao seu terceiro álbum e foi bem recebida pelas críticas, mas a música não ficou muito tempo na mente das pessoas, de acordo com os críticos da época. Mas o CD de modo geral foi um sucesso, e como apontou os críticos, o álbum era consistente e inovador.  O álbum é ainda apontado como grande influência para o que mais tarde viria a ser o estilo gótico.



Lulu (que é conhecida pela música To Sir, With Love e por ter atuado num filme de mesmo nome) foi a primeira artista a regravar a canção, em 1974, num "estilo leve, e quase de cabaré" e alcançou o topo das paradas britânicas. E o próprio David Bowie foi responsável pela produção desta versão do single.



Mas o cover de maior sucesso foi grado pela banda Nirvana, que foi gravada treze anos depois e estaria presente do cd MTV Unplogged In New York. A preparação para o show no qual o cover foi apresentado, fui de certa forma problemática, isso porque as ideias do Kurt não batiam com as ideias da produção. Primeiro a banda não queria tocar singles, e segundo porque o cantor tinha sugerido que o palco fosse decorado com lírios de Stargazer, velas pretas, e um lustre de cristal. E ao ouvir isso o produtor do show perguntou ao Kurt: "Você quer dizer como um funeral?", e ele respondeu: "Exatamente. Como um funeral." O cover do Nirvana fez a música alcançar um sucesso enorme, Bowie certa vez disse que "muitas crianças que vinham mais tarde dizendo: Legal que você tem cantado uma música do Nirvana. E quando isso acontecia, eu pensava comigo mesmo: 'Vão se fuder, seus pequenos perturbadores!'".


segunda-feira, 22 de julho de 2013

Aborto legal, feminismo e Marcha das Vadias

A ideia desse post surgiu quando numa conversa no leito familiar surgiu uma discussão sobre a legalização do aborto e o que a mulher pode ou não fazer com o seu corpo. Ai eu fiquei pensando "Sendo o corpo da mulher, e sendo ela que irá supostamente criar a criança, qual o direito a sociedade têm de proibir o aborto?" Se a mulher não quer ter o filho ou se ela acha que não terá condições de cria-lo, ela tem sim o direito de fazer o aborto. É fácil falar que é contra o aborto, quando não esta grávida. É realmente muito fácil dizer que é contra o aborto quando não é na sua família que alguém morreu por conta de um aborto ilegal. O aborto é sim realizado, e é uma realidade nas periferias brasileiras e também está presente na classe rica do país. Mas quem tem o dinheiro e capaz de pagar por um aborto seguro em mãos medicas, enquanto quem não tem corre o risco de infecções e de morte.

Quando se fala do aborto, sempre vem aqueles que têm como pensamento "É da vida de um ser que estamos falando. Não se pode simplesmente mata-lo." Sim, estamos falando de uma vida, a da mulher que pretende fazer o aborto. Por quê o que é mais importante, uma suposta vida (porque a divergências quando a questão é: a partir de qual momento o feto é considerado uma vida) ou uma vida concreta que é a mulher? Se o aborto acontece com ou não a sua legalização, então por quê não legalizar? Por que não dar assistência as mulheres que querem fazer o aborto? Nossa sociedade está totalmente errada em deixar essas mulheres morrerem, o país têm que mudar.
Nesse contexto, eu lembrei de um trabalho que eu fiz na escola que o tema era o movimento feminista.
Logo após a apresentação do trabalho do meu grupo, minha professora disse: "Não concorda, não faça. Mas não tire o direito do outro fazer." E essa frase ecoa na minha mente até hoje, e eu não consigo entender as pessoas que querem proibir o aborto, sendo que não afeta e não atrapalha sua vida em absolutamente nada.  A decisão do aborto é da mulher que pretende fazer, e nós não temos o direito de negar um direito que ela tem.

A Marcha das Vadias faz parte do movimento feminista, e que é muito importante. O movimento, além de lutar a favor da legalização do aborto, lutam também pelos direitos da mulher como um todo. Esse post não é apenas sobre o aborto, e também sobre o feminismo e sobre os diretos das mulheres. Pensando nisso fui atrás das auto denominadas Vadias para elas tentarem esclarecer essa digamos, diferença de ideias.


Por que "Vadias"?

R: Já fomos chamadas de vadias porque usamos roupas curtas, porque transamos quando e se queremos, porque levantamos o tom de voz em uma discussão, porque dissemos “não” a um homem, porque não seguimos o que a sociedade ou nossa família espera de nós, porque andamos sozinhas à noite ou quando somos estupradas.
Hoje, nossos direitos estão ameaçados porque políticos, Igrejas e lideranças religiosas se aproveitam da fé das pessoas para oprimir mulheres, homossexuais, negros e outras minorias políticas. O Estatuto do Nascituro quer aumentar o controle das religiões e do Estado sobre os corpos das mulheres e legitimar o estupro. Se for aprovado, vai impedir o aborto em casos de estupro e de risco de vida para a mãe, que já são permitidos por lei, além de dar direito de paternidade ao estuprador, forçando a mulher e a criança a conviverem com ele. Mas NÃO aceitamos! Continuaremos lutando para sermos livres de rótulos e de qualquer tentativa de opressão e controle às nossas vidas, à nossa sexualidade e aos nossos corpos.
Se ser livre é ser vadia, então somos vadias! E seguiremos lutando até que todas sejamos livres!


Entre todas as reivindicações que vocês fazem nas Marcha das Vadias, quais são as principais?

R: Em 2011, fomos duas mil pessoas marchando por uma sociedade sem violência contra a mulher. No DF, marchamos porque houve cerca de 684 inquéritos policiais em crimes de estupro – uma média de duas mulheres violentadas por dia -, e sabemos que ainda há várias mulheres e meninas abusadas cujos casos desconhecemos. Dia 26 de maio deste ano, marchamos porque, no Brasil, aproximadamente 15 mil mulheres são estupradas por ano e, mesmo assim, nossa sociedade acha graça quando um humorista faz piada sobre estupro. E continuaremos marchando porque nos colocam rebolativas e caladas como mero pano de fundo em programas de TV nas tardes de domingo e utilizam nossa imagem semi-nua para vender cerveja, vendendo a nós mesmas como mero objeto de prazer e consumo dos homens. Marchamos porque muitas de nós somos responsabilizadas pela possibilidade de sermos estupradas, quando são os homens que devem ser ensinados a não estuprar; marchamos porque mulheres lésbicas de vários países sofrem o chamado “estupro corretivo” por parte de homens que se acham no direito de puni-las para corrigir o que consideram um desvio sexual. Marcharemos para que não restem dúvidas de que nossos corpos são nossos, não de qualquer homem que nos assedia na rua, nem dos nossos pais, maridos ou namorados, nem dos pastores ou padres, nem dos Congressistas, nem dos médicos ou dos consumidores. Nossos corpos são nossos e vamos usá-los, vesti-los e caminhá-los por onde e como bem entendermos. Livres de violência, com muito prazer e respeito!

Como está funcionando a organização do evento? Vocês estão tendo apoio de outros órgãos?

R: A organização da Marcha é totalmente construída por mulheres integrantes do Coletivo Marcha das Vadias/DF, sem apoio de nenhum órgão ou instituição. Dentro da Marcha, há meninas que militam em diversas esferas, institucionais ou não, mas, enquanto coletivo, nossa organização é horizontal e autônoma.

Gostaria de agradecer a @MarchadasVadiasDF por terem tão gentilmente respondido as minhas perguntas.

domingo, 21 de julho de 2013

Que os Jogos comecem: Trailer oficial de Em Chamas

No último sábado o tão esperado  trailer oficial do filme Jogos Vorazes: Em chamas, foi divulgado na Comic-Con. E estiveram presentes no painel do filme os atores Jennifer Lawrence, Josh Hutcherson, Liam Hemsworth, Lenny Kravitz etc.




Eu achei o Trailer muito bom, mas infelizmente só iremos ver o filme dia 15 de novembro. Mas até lá, que a sorte esteja sempre ao seu favor.

sexta-feira, 19 de julho de 2013

Lego House

Música da semana.


Lego House é uma música cantada e composta (com alguns colaboradores) pelo cantor e compositor Ed Sheeran.
A música faz parte do primeiro CD do cantor (+). Escolhi essa músca para o Música da semana porque o clipe é muito bom e a voz do Ed é divina.

O clipe conta com a participação especial do ator, também britânico, Rupert Grint (para quem não sabe, é o Rony de Harry Potter. Ed já contou que quando estava pensando nas ideias para o clipe de Lego House, logo venho na mente dele o ator, fazendo o papel do Ed. “Quando eu estava tendo ideias para o clipe de Lego house, sabia que queria o Rupert nele. [...] Eu cresci com os filmes de Harry Potter e tenho um grande respeito por seu trabalho” disse Ed uma vez. Rupert por sua vez,disse brincando "Ed apoia os ruivos.", após ver o trabalho final sobre o clipe.
Ed já respondeu em uma entrevista algumas perguntas sobre o clipe de Lego House:

Você e Rupert Grint já eram amigos antes da gravação do clipe Lego House?  
R: Na verdade, sou amigo do Tom Felton [que interpreta Draco Malfoy na franquia Harry Potter]. Ele que disse que eu e Rupert éramos idênticos e a partir daí tive a ideia do roteiro para o vídeo. Depois das gravações, nós ficamos bem amigos.  
  
Falando em Lego House, você gosta de Lego?  
R: Nossa, eu gosto bastante de Lego! Se deixar, passo o dia inteiro brincando. [risos]

Ed é um excelente cantor e compositor, na verdade eu recomendo todas as músicas dele, mas hoje o post é sobre a música Lego House, e ai está o clipe da música:



quarta-feira, 17 de julho de 2013

Tick Tock, Catching Fire Is Coming.

As fagulhas se acendem. As chamas se espalham. E a Capital quer vingança.






A divulgação do filme Jogos vorazes: Em chamas começou, e encheu os fãs com entusiasmo e ansiedade para o filme, mas sua estreia só irá acontecer no dia 15 de novembro. 
Na segunda parte dessa história, Katniss e Peeta são obrigados a voltar para a arena por conta da edição especial dos Jogos Vorazes (na qual tributos que já venceram os jogos são obrigados a voltar para a arena), mas desta vez a coragem de Katniss não será suficiente para tira-la com vida da arena, o prefeito de Panem, Snow, esta disposto a tudo para acabar com a garota em chamas. E o recado para Katniss é claro, quando chegam na arena e se deparam com aquela ilha ao contrário ela já pensa "Esse não é um lugar para uma garota em chamas". Mas Katniss não esta preocupada em se salvar, ela quer Peeta vivo, e em contra partida, ele a quer viva. Como eles conseguirão salvar um ao outro? Essa será um tarefa difícil, pois Katniss se depara com pessoas boas e algumas tão velhas que seu instinto é protege-las, mas para que Peeta saia da arena com vida, todos devem morrer. Mas Katniss não contava, com a ajuda de alguns dos outros tributos, e ela não entende por quê eles estão fazendo de tudo para mante-la a salvo.
Além do drama do casal de ter que voltar para a arena, algo muito maior está acontecendo por toda Panem, focos de rebeliões estão acontecendo, e isso é observado por Katniss quando, ao visitar o distrito da pequena Rue, por conta do desfile dos campeões dos jogos, um senhor é morto por apoiar Katniss assobiando a música da Rue e fazendo o sinal de apoio do distrito 12.
O destino de toda Panem esta para mudar? Por quê Katniss é tão importante? Qual será o destino do casal após mais uma ida a arena? Agora é matar ou morrer. Não há escolha. Na arena, o mais capaz vence. Os Jogos Vorazes continuam.

Mas enquanto os Jogos não voltam para as telas do cinema, deixo vocês com o primeiro Trailer Teaser do filme e com as fotos de divulgação do filme com os personagens Katniss, Peeta, Finnick e Johanna.









 P.S. Para ver as imagens dos outros tributos, é só entrar na página oficial do filme no facebook.


domingo, 14 de julho de 2013

After all this time?


O post de hoje é bom e ruim ao mesmo tem, estou aqui para falar de Harry Potter. Hoje dia 15 de julho faz dois anos desde a estreia do último filme da franquia Harry Potter. 

A história que narra as aventuras do bruxo Harry Potter foi escrito pela escritora JK Rowling que foi a primeira mulher a ficar milionária apenas com a venda de livros. Sendo assim da para imaginar o sucesso que a história fez em todo mundo. O sucesso é tanto que os livros da saga já foram traduzidos para mais de 67 idiomas. E para curiosidade, o livro da série que mais vendeu foi Harry Potter e a Pedra Filosofal com cerca de 120 milhões de cópias.


A história fez tamanho sucesso, não apenas por ser um livro bem escrito de literatura fantástica, mas também por abordar temas como amizades, ambição, escolhas, preconceitos, coragem, crescimento, responsabilidade moral e as complexidades da vida e da morte. E esses temas são tão gritantes na história, que no final tudo que permitiu que a história acontecesse foi a ambição de um contra o amor incondicional de outros. Referente ao tema morte, JK Rowling já disse em uma entrevista: "Os meus livros abordam bastante a morte. Começam com a morte dos pais de Harry. Há a obsessão de Voldemort em derrotar a morte e conquistar a imortalidade a qualquer preço [...]. Eu percebo porque é que Voldemort quer conquistar a morte. Todos nós temos medo dela." E o mais interessante que os livros não são sobre isso, não são aqueles tipos de livros que te impõe esses temas, o tema flui da história.


Mas claro, para a mente dos fãs tudo é uma maravilha, e na visão de muitos críticos também, mas nem todos tem a mesma opinião. Stephen King (escritor de livros como Carrie, a estranha) disse sobre os livros de Jk Rowling: "São livros que contém perspicaz história de mistério. Um feito do qual somente uma imaginação superior é capaz. Harry Potter passará pelo teste do tempo e irá para uma prateleira onde somente os melhores são mantidos [...]. Essa é uma série não só para uma década, mas para eras." E em contra partida o crítico literário, Harold Bloom, atacou o valor literário de Harry Potter, dizendo que a "Mente de Rowling é tão governada por clichês e metáforas mortas que ela não tem estilo de escrita."

O sucesso dos livros foi tamanho, que foram adaptados de uma forma brilhante para o cinema, e ao vender os direitos  de filmagem para a Warner, a maior exigência de Rowling foi que o elenco principal permanecesse estritamente britânico. Essa excelente adaptação ocorreu pois os roteiros de todos os filmes foram supervisionados pela escritora, as mudanças que ocorrem das páginas as telas se deram por conta de própria exigência do estilo cinematográfico. Além disso, todos os atores envolvidos na história são brilhantes, começando com a talentosa e brilhante Helena Bonham Carter que deu vida a vilã (que todos amam) Bellatrix Lestrange, o Alan Rickman que interpretou Severo Snape ( e o único que sabia que Snape seria o grande herói da história, isso porque a JK Rowling achou importante ele saber por causa do personagem), como Dumbledore temos Richard Harris (que também deu vida ao mago Gandalf na trilogia de o senhor dos anéis), Gary Oldman como Sirius Balck, a consagrada atriz Maggie Smith como Minerva McGomagall, e sem contar o famoso trio: Emma Watson, Daniel Radcliffe e Rupert Grint.
E como ocorreu com os livros, o sucesso dos filmes foi imenso, o lucro em cima dos filmes foi tão grande quantos dos livros, e todos os filmes estão dentro do top 40 de maiores bilheterias, sendo que, o último filme Harry Potter e as Relíquias da Morte - Parte II (o qual faz dois anos hoje desde a sua estreia) é a quarta bilheteria do mundo.


A saudade é imensa, mas não é como se nós fãs estivéssemos sem a saga, quero dizer. Todos ainda lemos e vemos os filmes. Mas temos a saudade de esperar pelo próximo lançamento de filme e tudo mais. Harry Potter é a infância de muitos, nós crescemos juntos com os atores, vimos suas transformações. E nunca é fácil dizer adeus. E não queremos dizer adeus. É muito difícil pensar que não teremos novos livros ou filmes, porque eu sei que muitos como eu, passaram os últimos oito anos esperando um novo filme. Mas vocês lembram do que a JK Rowling disse na última premier? Nunca diga nunca. E com o Rupert chorando, a Emma disse "Não é o fim, nem por isso." E realmente não foi o fim, porque eu sei que como eu, muitos irão ler, reler e assistir inúmeras vezes os livros e filmes. Por que nós nunca teremos coragem de dizer adeus, ou que tudo acabou. E ainda existem aqueles que querem que  JK Rowling escreva um novo livro sobre a história do bruxo, mas não acho que essa ideia seja válida. Quero dizer, quando ela começou a escrever as história do Harry, ela já sabia que escreveria sete livros, um para cada ano do Harry em Hogwarts. Se ela escrevesse um Harry Potter 8 seria apenas por dinheiro e acho que perderia a verdadeira essência da história. Mas eu acho que ela deveria escrever um spin-oof (que é um termo que significa "o que deriva de algo") sobre a época dos Marotos em Hogwarts. E isso tudo é para dizer que ainda amamos Harry Potter e que Hogwarts sempre estará lá para aqueles que precisarem, basta abrir os livros.

E quando nós perguntarem se amamos Harry Potter depois de todo esse tempo, nossa resposta será:



R: Always.


sábado, 13 de julho de 2013

Troll Galbraith ou troll Rowling?

O livro The Cuckoo’s Calling escrito por Robert Galbraith esta dando muito o que falar. Isso porque o livro ganhou os leitores britânicos, e para um novo escritor essa tarefa não é muito fácil. Ninguém até então tinha escutado nada sobre esse novo escritor que no seu livro de estreia já o fez, de certo modo, aclamado pelos leitores britânicos. E junto com a "fama" veio as especulações sobre a identidade do autor que ninguém nunca tinha escutado falar.
Ao analisarem o livro, os críticos questionavam "como um autor masculino pode entender tanto sobre roupas femininas?" E eles querendo saber quem era Robert Galbraith foram investigar a editora e o publicador do livro. E com a investigação, eles perceberam que o senhor Galbraith e senhorita Rowling compartilharam o mesmo publicador e editora. Começaram a relacionar Robert Galbraith com JK Rowling. E como toda "mentira" essa foi descoberta e JK Rowling foi desmascarada!

A escritora publicou o livro The Cuckoo's Calling utilizando o pseudônimo Robert Galbraith. Rowling comentou ao Telegraph sobre a pequena mentira e disse:




“Eu tinha a esperança de manter este segredo um pouco mais, pois ser Robert Galbraith foi uma experiência libertadora. Tem sido maravilhoso publicar sem exagero ou expectativa e ter o puro prazer de ter um retorno com um nome diferente”







Os fãs da escritora ficaram/estão loucos com a notícia, e como bons fãs, querem logo a tradução do romance. E isso com certeza deve estar gerando uma verdadeira guerra entre as editoras brasileira para ver com quem vai ficar os direitos do livro aqui no Brasil. Agora que esse segredo foi revelado, a única coisa que nos sobra é esperar a tradução e a chegada do livro ao nosso país. Mas enquanto isso não acontece, vamos ficar com um pequeno resumo do livro.


"Quando uma modelo problemática cai para a morte em um coberto de neve numa varanda na Mayfair, presume-se que ela tenha cometido suicídio. No entanto, seu irmão tem suas dúvidas, e chamada um investigador particular Cormoran Strike para investigar o caso.

Strike é um veterano de guerra - ferido fisicamente e psicologicamente - e sua vida está em desordem. O caso dá-lhe uma tábua de salvação financeira, mas tem um custo pessoal: quanto mais ele mergulha no mundo complexo da jovem modelo, as coisas ficam mais escuras e mais perto ele chega a um terrível perigo. . .

Um emocionante e elegante mistério, mergulhada na atmosfera de Londres - das ruas abafadas de Mayfair para os bares clandestinos do East End para a agitação de Soho - The Cuckoo’s Calling é um livro notável. Apresentando Cormoran Strike, este é um romance policial clássico na tradição de PD James e de Ruth Rendell, e marca o início de uma série única de mistérios."

sexta-feira, 12 de julho de 2013

Especial: Dois anos de Skyscraper!

Música da Semana.



Primeiro projeto do blog em relação a música será o Música da semana. Semanalmente irei fazer sugestões de músicas para vocês ouvirem. E a primeira música será Skyscraper da Demi Lovato.


Especial: Dois anos de Skyscraper.

Para nós, fãs da Demi Lovato, hoje é um dia muito importante, fazem dois anos desde o lançamento do lançamento de skyscraper. E por que é tão importante? Porque marca a "saída" da Demi da clínica de reabilitação, isso porque foi a primeira música lançada depois de sua saída.

A música foi bem recebida pelos críticos musicais, que consideraram sua letra inspiradora e elogiaram a interpretação vocal da Demi. Skyscraper vendeu 176 mil downloads em sua primeira semana nos Estados Unidos e estreou na décima posição da Billboard Hot 100, tornando-se a melhor estreia solo da cantora na parada musical.

O Idolator publicou que "a faixa é uma balada emocional sobre permanecer forte e de cabeça erguida, e também tem os vocais da jovem estrela, que claramente não passaram por auto-tune, enquanto ela revela sua alma." E o Ahmed Bakhsh comentou "Um retorno triunfal à indústria musical, à proeminência e, acima de tudo, um surgimento triunfal das cinzas."




terça-feira, 9 de julho de 2013

Olha que legal, o Brasil parou e nem é carnaval...

Aos meus dezessete anos, eu nunca tinha visto algo mobilizar a população brasileira de tal maneira. Apenas quando o assunto era futebol ou carnaval. Nunca tinha visto o povo sair nas ruas pedindo mudanças, e sempre achei que o povo estava acomodado com a situação em que o país se encontra. E quando conversava com amigos e professores, nós sempre chegávamos na conclusão de que o povo precisava acordar e que o país precisava de mudanças drásticas. E voilá.
O povo sai as ruas, o povo se mobiliza, e eu nunca tinha visto isso acontecer, e achei fabuloso. Milhões de pessoas nas ruas, e aquelas que não saíam as ruas, muitas, apoiavam as manifestações. E isso foi visto quando nas ruas gritavam "Quem apoia pisca a luz!" e luzes de casas e prédios começavam a piscar.
No início das manifestações ocorreu devido ao aumento do preço da passagem do transporte público. E logo depois das primeiras manifestações o preço das passagens em todo o país diminuiu, e foi ai que o povo percebeu que sair as ruas traz mudanças. 
Os preços das passagens caíram, mas o povo continuou indo as ruas. Gritando por melhorias. Depois que as passagens diminuíram o segundo grito foi contra a pec 37 e ela também caiu. Depois foi a vez de gritar contra a "Cura gay" e contra o Marco Feliciano, a "Cura gay" foi barrada, mas Marco Feliciano ainda está lá ( o que eu acho absurdo). Mas esse já é um grande passo.
Mas nem tudo foi maravilhas, ouve violência (que não foi feita pelos manifestantes) e a mídia deu muito valor a isso. E todos sabiam que os atos de vandalismo não eram feitos pelos manifestantes e sim por vândalos. Eu sou contra a violência, mas minha professora de sociologia disse algo em que eu concordo: Não existe e nunca existiu manifestações populares sem violência, e prova disso foi a revolução francesa. E se nós temos os direitos que temos hoje, temos porque milhares de pessoas morreram para que nós pudéssemos te-los.

Agora, os protestos pararam, e a copa do mundo esta ai, onde quero chegar é: E no ano em que o mundo estará voltado para o Brasil, será o momento perfeito para sairmos as ruas e mostrar o país que temos. Porque tenho certeza que se sairmos para as ruas quando o mundo estiver voltado para cá, o governo vai ceder super rápido as reivindicações.

Então pessoas temos sim que sair nas ruas e gritar, fazer barulho e bagunça. E assim conseguir as mudanças que nós tanto queremos.


E eu também fui as ruas e ai estão algumas fotos do protesto que fui em Santo André.


E tudo começa aqui.

No primeiro post do Cultura vintage, eu gostaria de me apresentar e falar sobre o que eu pretendo falar no blog, então vamos aos trabalhos:

Por que esse nome para o blog?

O termo vintage que no início era usado para expressar "ano em que foi feito um vinho", mas hoje nesse meio ainda é usado para dizer que algo é "antigo e bom” ou “um clássico”. E no mundo da moda é usado para definir uma peça de roupa ou acessório de um estilo que pertencente a uma outra época ou algo assim.
Sendo assim o nome do blog é esse para dizer que o blog irá falar de coisas boas e clássicas, mas ao mesmo tempo que retrata temas atuais.

Quem vos fala:

Me chamo Vitor, tenho dezessete anos, curso o terceiro ano do ensino médio, faço aulas de teatro e pretendo cursar faculdade de jornalismo. Sou um leitor compulsivo, amo escrever, ouvir música, debater assuntos "tabus", amo acompanhar séries e assistir filmes..
Então já viram, é sobre tudo isso que eu pretendo falar aqui: sobre cultura, músicas, séries, filmes, livros, assuntos atuais, expor os meus pontos de vistas e assim ir evoluindo tanto eu quanto o blog.