quinta-feira, 26 de junho de 2014

OH OH OH I Really Don't Care!


Demi Lovato lança hoje (dia 26) o quarto single pertencente ao álbum Demi, Really Don't Care!

Após o Lyric vídeo, engraçado e divertido gravado exclusivamente com fãs brasileiros durante a passagem da The Neon Lights Tour pelo país, hoje a cantora lança oficialmente o clipe.

A música que individualmente foi um dos grandes sucessos no lançamento do DEMI, vendeu 37.500 cópias digitais na semana de estreia do album e estreiou antes de se tornar single em grandes paradas musicais: nos Estados Unidos por exemplo, alcançou #98 na Billboard Hot 100 e #50 na Billboard Digital Songs. E hoje com lançamento do clipe, a múscia súbiu muitas posições na Bilboard, quase chegando no top #10.

Com participação da Cher Llyod, Really Don't Care foi gravada em uma famosa parada gay dos Estados Unidos a "LA Pride Parade 2014". A cantora subiu em um carro alegórico e cantou a música para a multidão. O clipe também conta com a presença do Travis Barcker, baterista do Blink-182, a atriz e cantora Kat Graham, a Bonnie de The Vampire Diaries e o namorado da Demi, Wilmer Valderrama. E ainda tem direito a beijo gay e lésbico, numa campanha contra o preconceito, assista o clipe de Really Don't Care:



terça-feira, 24 de junho de 2014

Vazou teaser de A esperança - parte 1!

O desfecho da trilogia Jogos Vorazes chega com a sua primeira parte nos cinemas no final deste ano. Os fãs (eu me incluo) estavam desesperados porque até agora nada de teaser, trailer, ou afins, só umas imagens que não contaram nada sobre o filme, mas hoje (24, de junho) vazou o primeiro teaser. Veja abaixo:


O vídeo com uma qualidade não tão boa, mas boa o suficiente para saciar a curiosidade, mostra o presidente Snow dando um comunicado para toda a Panem. Mas o surpreendente (não para quem já leu os livros) é a presença do amado Peeta ao seu lado, vilão e mocinho.

Agora é aguardar a Lionsgate divulgar mais teaser e o trailer oficial e esperar até dia 21 de Novembro para assistir a primeira parte de A Esperança.

ATUALIZAÇÃO:  A Lionsgate lançou após vazar o teaser o mesmo em HD, veja:


terça-feira, 17 de junho de 2014

Fucked Up World, novo single do The Pretty Reckless

Depois dos top charts: Going To Hell e Havens Knows, este segundo conseguiu chegar no #1 na parada da Billboard (Mainstream Rock) e ao topo da parada do Reino Unido. The Prety Reckless lança hoje, dia17 de Junho,  o clipe do terceiro single retirado do último cd da banda, o Going To Hell.
Messed Up World, na realidade é Fucked Up World, o single teve que mudar de nome na versão que será transmitida em rádio.

O álbum Going To Hell estreiou em #5 na Billboard, e desde de o seu lançamento vem recebendo críticas diversas junto com os clipes da banda, a Alternative Press por exemplo disse "tem todas as referências artificial possível, juntamente com clips de lavagem cerebral sermões de televisão e sound bites recriados a partir de pornografia barata." Enquanto a Blabbermouth.net descreveu o álbum como "um registro feroz e divertido."


E agora vem Messed Up World, que diferente dos dois outros singles do álbum, apesar de ter uma letra "pesada" não apresenta cenários "pesados", como por exemplo em Going To Hell quando a vocalista Taylor Momsen aparece usando pouca roupa e seduzindo um padre. Ou então em Havens knows onde apresenta crianças sofrendo uma espécie "de lavagem cerebral" vendo Tv. O novo clipe foi gravado em uma praia e a vocalista aparece com roupas coloridas e no clima praiano. Se divertindo com modelos magras e bonitas, cantando a música junto com a banda.

Missed Up World chegou para pegar o #1 dos charts igualmente colocado com Heavens Knows.

Assista o clipe Messed Up World da The Pretty Reckless:





segunda-feira, 16 de junho de 2014

Resenha: Morte Súbita

 Sinopse: 

J.K. Rowling define Morte Súbita como uma "grande história sobre uma cidade pequena".
Assim são as grandes e boas histórias. Elas nos envolvem com personagens que vivem, por exemplo, nos limites de um pequeno vilarejo. Sem que possamos perceber, J.K. Rowling vai nos envolvendo com a história da cidade de Pagford e nos mostrando que ela reserva muitas e grandes surpresas.
Num primeiro momento, Pagford nos parece apenas uma pequena cidade, como outa qualquer, mas ela pode ser comparada ao nosso bairro, ou à cidade de cada um de nós. Pagford é o nosso mundo urbano, repleto de contadições e violências, e ainda perplexo com o poder e as armadilhas da internet. Nos reconhecemos em Pagford, em seus conflitos e no seu dia a dia. No entanto, naquela pequena cidade, a morte súbita de Barry Fairbrother provoca um abalo sísmico na vida de todos e de cada um. J.K. Rowling nos mostra que a vida da cidade e a de seus habitantes se equilibrava como peças de um dominó, postas de pé a contragosto. Barry Fairbrother estava no cobiçado lugar da primeira peça, aquela que não podia tombar. J.K. Rowling constrói um personagem principal ausente, movimentando a trama axatamente por não estar mais lá.
Morte Súbita é o primeiro romance de J.K. Rowling para adultos, e ele vem cercado de mistérios, intrigas, suspense e grandes revelações. A autora nos mostra, página a página, que as pessoas têm muitos, muitos segredos, e que todas elas reunidas são capazes de multiplicar e fazer explodir esses segredos.

Resenha: 

J.K. Rowling ficou conhecida pelo mundo todo por escrever a grandiosa e espetacular saga Harry Potter. Ela não precisava e não precisa provar o seu talento para ninguém. Mas ai ela vem com a notícia de um novo livro chamado "Morte Súbita". E esse livro só veio para confirmar o todos já sabiam, J.K. Rowling é uma grande escritora.

A história se passa no vilarejo Pagford, onde seus personagens vivem em uma harmonia disfarçada. Os morados de Pagford adoram dizer que são bons etc, mas como todos sabemos: Todo mundo tem algo a esconder. A morte de Barry Fairbrother desencadeou uma série de acontecimentos que transformou a vida em Pagford. E isso acho eu, é o mais legal do livro: pois tudo que aconteceu na história só se foi permitido pela morte de Barry.
"Ricos em guerra com os pobres, adolescentes em guerra com seus pais, esposas em guerra com os maridos, professores em guerra com os alunos… Pagford não é o que parece ser à primeira vista."

O "slogan" de pretty little liars é: Nunca confie em uma garota bonita com segredos feios. O de Morte Súbita poderia ser: Nunca confie em ninguém. Fiz esse paralelo com pretty little liars, porque é um núcleo de história parecido: pessoas guardam segredos, alguém sabe o segredo e o espalha.

Morte Súbita nos mostra que todos temos segredos, e que quando esses segredos são revelados, podem mudar completamente as nossas vidas. E o aparecimento de cada segredo de cada personagem, afeta a vida de outro personagem, tornando isso um ciclo. O livro nos mostra diferentes pontos de vista da história, de acordo com cada personagem. É incrível o modo com a J.K. Rowling nos leva para o mais fundo do sub consciente de cada personagem, o que nos faz pensar que eles são reais, verdadeiros, humanos. E usando cada personagem a autora, aborda temas como: sexo, bullying, adultério, drogas, mentiras, auto mutilação, violência doméstica etc. E nos mostra também como as aparências podem enganar. E por fim o livro mostra que, em quando nós vivemos presos em nossos problemas, existem pessoas passando por dificuldades bem maiores. E que quando só focamos em nossos problemas, perdemos a oportunidade de ajudar alguém que precisa muito de uma ajuda. E com o decorrer da leitura não tem como você não se decidir em ser pró-Field ou contra Field.

Como todo livro, Morte Súbita tem os seu pontos fortes e fracos, dependendo do tipo de leitor que você é, vai chegar um momento em em que vai achar a história cansativa. Mas não pare a leitura, o livro vale a pena ser lido.

Adorei Morte Súbita apesar de achar muito exagerado o uso de palavões, e gostei também que o livro começa com uma morte e termina com mais uma morte. E que a primeira morte muda a vida de Pagford, digamos para pior, e que a segunda morte, fez a cidade inteira refletir sobre seus conceitos. Isso creio eu mostra como a morte pode transformar as pessoas. Morte Súbita é uma grande história de uma grande escritora.

P.S. eu gostaria de uma continuação, porque no final do livro eu senti falta de um final para alguns personagens.


"A verdadeira glória era ser quem a gente realmente é, mesmo quando se trata de uma pessoa cruel ou perigosa, aliás, especialmente nesses casos. É preciso ter coragem para não tentar disfarçar o animal que lhe calhou ser. Por outro lado, é preciso evitar fingir ser mais que o animal que você é."

*lembrando que a BBC junto com a HBO irão adaptar o livro para uma minisérie. E parte do elenco já foi escolhida.

quinta-feira, 12 de junho de 2014

Bangerz! Fucking bangerz!


Depois de suas polêmicas em clipes e apresentações, e com o seu último álbum o Bangerz, a cantora pop mais comentada na internet nos últimos tempos chega ao Brasil. Miley Cyrus, a famosa Hannah Montana, que ganha certos milhões a cada retransmissão da série, não quer saber dessa época, e com um show ousado e um tanto polêmico como teria de ser, chega ao nosso país com a Bangerz Tour!

Após o lançamento como single os polêmicos We Can't Stop e Wrecking Ball, o lançamento do seu último cd que nomeia a tour o bangerz, e o último clipe Adore You. Chegou a vez do Brasil ver de perto do que a cantora pop é capaz.


Seu último cd foi muito bem recebido pelas principais críticas musicais, como a Rolling Stones e a Billboard. Com músicas de baladas até raps com batida country, é de quase unanimidade que Miley Cyrus já tem o seu lugar garantido no mundo pop musical. Depois que seu último cd foi lançado, a Rolling Stones disse " É estranho mas é também tradicional: Sua voz nunca vai no banco traseiro de uma produção de grande alcance (de nomes como Pharrell, Will.i.am e Dr. Luke), e a filha de Billy Ray arrasa no vocal country em várias músicas." A Billboard por sua vez destacou que " Nos últimos 6 meses, Cyrus acabou com a ‘’Hannah Montana’’ e se reinventou como amante de rap, faladora de palavrões, como ela prometeu que faria; ela rejeitou seu último álbum, Can’t Be Tamed de 2010, como uma coisa irrelevante de outra vida, e foi capaz de expor uma visão totalmente nova de sua música e de sua loucura" porém a Billboard foi mais além e fez uma pergunta que ela mesma fez questão de responder: "Poderia Miley criar uma nova tendência no mundo da música? Provavelmente sim."

Os últimos tempos foi um marco na carreira da cantora, todos os seus singles ficaram em #1 nos charts. E sua potência vocal e musical não está em questionamento no mundo dos críticos pop, a pergunta que eles fazem é apenas uma, Miley Cyrus conseguirá nos surpreender mais?

Bangerz Tour é sem dúvida uma grande e ousada produção, mas a pergunta que eu faço é: será que a cantora conseguirá trazer toda essa produção ao nosso país? E mais, após a cantora Taylor Momsen, vocalista da banda The Pretty Reckless, ter sido proibida de mostrar os peitos (atitude que realizada durante a performance da música Factory Gril) durante os shows da banda pelo nosso país, será que Miley com o seu liberalismo sexual, e sua posição a favor de drogas que aqui são proibidas, entrará no Brasil livre e sem censura? É aguardar para ver.


A Bangerz Tour chega ao Brasil em setembro com datas marcadas em São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília.Com preços um tanto salgados, a venda dos ingressos começará amanhã, dia 13 de junho.

sexta-feira, 6 de junho de 2014

A culpa é das estrelas

Depois do post de ontem, aqui vem a crítica.

Com adaptação feita fielmente ao livro, o filme A culpa é das estrelas chega para tomar o posto de o filme queridinho do ano. Batalhando contra Angelina Jolie com Malévola e também contra o novo filme da franquia de X-man, a adaptação do livro do escritor John Green não têm nada ao que temer. É um filme que chegou para ficar e luta de igual para igual com esses gigantes.

A química entre Shailene Woodley e Ansel Elgort, que trabalharam juntos em Divergente, é evidente desde a primeira cena dos dois juntos no filme. E depois do primeiro jogo de palavras do casal, assim como no livro, você irá torcer por eles.

Diferente de muitas adaptações, a historia não acontece rapidamente naquela vontade de mostrar toda a história do livro. Ela acontece divagar, gradativamente, assim como o amor do casal. Amores impossíveis, conquistam as pessoas facilmente, mas diferente de todas as outras histórias, essa está fadada ao desfecho trágico. Talvez trágico seja uma palavra muito forte para usar, triste no mínimo. O filme não chega a beirar o trágico, a história apesar do tema pesado, morte e câncer, não foca nisso, o amor do casal protagonista nos conduz pela história com leveza.

Mas o casal não é o único a causar reações no cinema, Isaac (Nat Wolff) o amigo de Augustus, a própria mãe da Hazel (Laura Dern), o até então escritor favorito da Hazel, Peter Van Houten (Willem Dafoe) com um ar de Doutor House, também trazem para quem assiste sentimentos e situações que surpreende. Esses nomes, juntos com Ansel e Shailene, irão fazer vocês rirem, chorarem e ainda pedir bis.

Augustus, Isaac e Hazel em uma das várias cenas cômicas.

O filme também conta com uma ótima trilha sonora do gênero indie, que como dito no post anterior, tem Birdy e Ed Sheeran, nomes da música que com toda a certeza vocês ainda irão escutar.

O típico não tão típico filme romântico, conta com cenas lindas e marcantes. Com angustia de uma morte iminente, com o doce amor adolescente, além da narrativa da própria Hazel. Ao sair do cinema, todos terão a vontade de comprar outro ingresso e se aventurar no amor de Augustus Waters e Hazel Grace novamente.



Obs.: Minha única crítica é pelo fato de terem deixado o Peter Van Houten como o "vilão" da história. E não terem explicado que Anne do livro Uma aflição imperial era filha dele, e quando Hazel chegou a sua casa, ele não viu a Hazel e sim sua filha e por isso os tratou daquela forma. Outra coisa foi o fato de não terem mencionado a ex-namorada morta do Augustus, o que era importante para a mudança de olhar da Hazel em relação a eles.

quinta-feira, 5 de junho de 2014

Estreia: A culpa é das estrelas


Sei que como jornalista, teria de fazer uma crítica impessoal, sem meus sentimentos expostos aqui. Mas não consigo, não nesse caso.

Cheguei bem antes do horário da sessão que pretendia assistir, com medo de se esgotar os ingressos, do filme segundo eu pensava o mais esperado do ano. Comprei meu ingresso e me sentem tomando um café preto num café que ficava na frente da saída do cinema. Quando as sessões de A culpa é das estrelas acabavam era fácil notar, porque pessoas saindo limpando suas lágrimas e com suas camisas escritas Okay chamavam a atenção. E eu pensava “Será que o filme é tão bom assim?” Eu li o livro um ou dois anos atrás, eu sabia a história, eu naquela tarde tinha acabado de reler e chorar relendo. Sabia o que esperar. Mas estava errado.

Entrei na sala trinta minutos antes do filme começar, e para o meu espanto a sala permaneceu vazia. O que é estranho, desde o grande sucesso do livro, todos em todas as redes sociais postam trechos do livro. Todo mundo comenta sobre a história. E na estreia o cinema vazio? Sem nenhum grande cartaz anunciando o filme? Achei super estranho.

O filme começou, Hazel Grace lindamente interpretada pela Shailene Woddley, com o seu humor comentando sobre os efeitos do câncer na vida das pessoas abre o filme. Ansel Elgort docemente interpretando Augustus Waters cativou o público no primeiro sorriso cafajeste no literal coração de Jesus. O filme cativou os poucos na sala.

Um pouco antes da metade do filme, onde Hazel tem uma recaída, muitos já estavam em lágrimas, e devo confessar eu também. A única pessoa talvez que não estava chorando era uma moça uma cadeira depois de mim, essa ria e ria da amiga do lado que também chorava. Mas não foi uma risada baixa que só quem estivesse no lado, que para o meu azar era eu, ouvisse. O cinema todo podia ouvir, e no meio de lágrimas a risada irritava. Tinha momentos em que a risada era obviamente inevitável, Augustus, Hazel e Isaac tiram risada fácil de você. No mesmo momento em que você chora, você ri. O filme é todo uma montanha russa de emoções.

Mas o final eminente da morte de alguém com câncer, paira o filme todo, e para quem não conhece a história, a grande vítima dessa doença surpreende por ser quem menos espera. Não estou aqui para contar spoiler do filme, apesar de saber que se você procurou esse post, já deve saber o final.

Enquanto eu e todos os outros chorávamos com o desfecho do filme, a moça ao meu lado ria. E eu abro uma reflexão aqui. Só quem tem um coração mole, que é o meu caso, ou quem tenha perdido alguém especial pro câncer, que também é o meu caso, ou simplesmente quem prestasse atenção no filme, que não era o caso da moça ao meu lado, seria capaz de se emocionar e ou chorar com o filme. Se você como eu, perdeu alguém especial, jovem e sonhador para o câncer, vai entender a dor. Vai senti-la, e aqui cito ipsis litteris do livro “Esse é problema da dor, ela precisa ser sentida.”

 
O filme é incrível ( e farei um post técnico sobre ele), emocionante e cativante. Com trilha sonora devidamente escolhida, desde a doce Birdy até o romântico Ed Sheeran. Os créditos que alguns minutos fica paralisado em um infinito de estrelas toca All Of The Stars do Ed Sheeran, e ao embalo da linda música, todos tirando a moça ao meu lado que saiu assim que o filme acabou, choraram e apreciaram a música, era capaz de ouvir cada um naquela sala chorando. E eles provavelmente também me ouviam. Nós sentíamos a dor, e a entendemos. E ao sair da sala após todos os créditos, todos, e agora posso dizer todos, com os rostos vermelhos de chorar, indo para o banheiro limpa-los... Por que essa é o tipo de história que com toda a certeza muda você. A capa do livro trás as seguintes palavras: "Você vai rir, vai chorar e ainda vai querer mais" e é exatamente isso que irá acontecer.



terça-feira, 3 de junho de 2014

Resenha: Will & Will - Um nome, um destino


  Sinopse:

Amor adolescente, intriga, raiva, sofrimento e amizade. Tudo isso temperado com doses maciças de comédia. Prepare-se para o universo de Will & Will. E para as pérolas de sabedoria que vão mudar a sua vida... Ou pelo menos aumentar seu número de curtidas no Facebook.

Em uma noite fria, em uma improvável esquina de Chicago, Will Grayson encontra... Will Grayson. Os dois adolescentes dividem o mesmo nome. E, aparentemente, apenas isso os une. Um Will é amigo do mais expansivo gay da sua escola. O outro precisa explicar à própria mãe sua orientação sexual.

Mas, mesmo circulando em ambientes completamente diferentes, os dois estão prestes a embarcar em uma aventura de proporções épicas.



 Resenha: Antes de fazer a análise do livro e falar os pontos fortes e fracos do livro, existem coisas que vocês precisam saber sobre como este livro chegou até a minha prateleira. Primeira, eu não sabia sobre o que o livro tratava exatamente; Segundo, nunca li nenhum outro livro do David Levithan para ter como base sobre a forma dele escrever; Terceiro, sou perdidamente apaixonado pelos livros do John Green e finalmente por último: não sabia que se tratava de um romance gay, o que na verdade não é o assunto principal do livro.

O último tópico do que vocês precisavam saber é super importante, porque eu particularmente nunca li um romance gay.

Como dito antes nunca li nenhum livro do David Levithan, nunca li nenhum livro escrito em uma parceria, não sei se o livro e inglês também foi escrito assim ou se foi a editora Galera que o fez. Mas o fato é que o livro é visivelmente escrito por pessoas completamente diferentes. A história pela perspectiva do Will Grayson Hétero, escrita pelo John Green, e a do Will Grayson Gay, escrita pelo David Levithan. Afirmo isso por ter lido os outros livros do John Green e conhecer o modo como ele escreve. Os capítulos escritos pelo John Green, como tudo que ele faz, contagia você desde o inicio, diferente dos capítulos escritos pelo David, que tenho que confessar só ficaram bons na reta final do livro. Mas em contra partida pode-se fazer uma análise do modo como as histórias foram contadas em relação a personalidade de cada Will. Um extremamente diferente do outro, que no final não são tão diferentes assim. Confesso também que tive um pouco de dificuldade no começo para compreender os diálogos que estavam nos capítulos do Will Gay, não estou na acostumado na realidade no modo como eles foram feitos, eu gosto do parágrafo e travessão. (Mas não sei se isso é do livro ou da editora. Eu li a versão da capa azul, se alguém leu o livro em outra versão por favor me fale se também é assim.)


Vamos a história. Como disse nos tópicos do primeiro parágrafo, eu não sabia que a história se tratava de um romance gay. Mas depois que descobri que era, achei como o nome do livro sugere, um romance entre Wills, mas não é. O foco principal da história não um romance gay, apesar de um Will ser. E se eu pudesse mudar o nome do livro, eu mudaria para Tiny Cooper. Gravem esse nome, Tiny Cooper. O melhor amigo do Will Hétero, e o cara pelo qual o Will Gay se apaixona. Tiny é uma figura presente há muito tempo na vida o Will Hétero, mas só entra na vida do Will Gay após uma “brincadeira” da sua “amiga” Maura. Maura se você for analisar é a grande desencadeadora da trama do livro, porque foi graças a brincadeira de mal gosto dela, que os Wills se encontraram, e por sequência, o Will Gay conheceu Tiny Cooper.


O livro é surpreendente engraçado, principalmente quando Tiny está presente. Surpeendente dramático quando o Will Gay está presente. E surpeendente apaixonante quando o Will Hétero esta presente.

Will Gay: Apesar do livro ser contado nas perspectiva dos Wills, as histórias deles giram em torno do Tiny. Tiny é o primeiro namorado do Will Gay, e a história deste no livro, é o desencadear de situações após o início deste namoro. O Will Gay utiliza remédios para conter sua depressão que vaza pelo livro, mora com a sua mãe (mãe a qual nas poucas partes que aparece também rouba a cena) em uma casa pobre e estuda numa escola no subúrbio. Tem poucos amigos na escola e é um típico autodepressiativo. Quando Tiny chega em sua vida, a perspectiva muda, o modo como ele vê o mundo muda um pouco e os leitores conseguiram perceber isso facilmente, pois os capítulos dele ficam muito mais legais. O livro muda.

  Will Hétero: Típico adolescente com medo dos sentimentos. E como dito por ele mesmo “Tiny é o gay, mas eu sou o sentimental.” Ele mora com os país (médicos, que nas poucas aparições também roubam a cena), é o melhor amigo do Tiny e se apaixona pela Jane, que tem um relacionamento complicado com um cara, fato o qual dificulta a vida do Will. A trama deste Will, não está muito relacionada ao seu romance com a Jane, mas sim com o fato dele se sentir reprimido na relação de amizade com o Tiny. Ele sente que tem de aguentar o Tiny que é completamente espalhafatoso e com o seu tamanho rouba e chama atenção em qualquer lugar.

Os Wills se encontram numa sex shop, o Will Gay chega lá engano pela Maura que se fingiu ser um cara e fez com que o Will se apaixonasse por ele, o Will Hétero chega na sex shop após ser barrado na entrada de um show e abandonado por Tiny e Jane com uma identidade falsa. O Will Hétero decide que não ficará com uma identidade falsa sem usa-la e entra na loja. O Will Gay vai para lá achando que é uma lanchonete e ao chegar lá e vê que é uma sex shop e já começa a desconfiar de algo, mas entra. Os dois Will se encontram lá dentro e descobrem que tem o mesmo nome WIll Grayson. E a partir deste momento de revelação as vidas deles mudam completamente. E essa mudança é relacionada advinhe por quem? Exatamente, do Tiny, a mudança aparece graças ao Tiny que troca um Wil Grayson por outro.

O grande problema do livro é que qualquer personagem co-protagonista, rouba facilmente o foco dos dois personagens principais. Principalmente Tiny Cooper. Ah, o que dizer deste personagem que acabo de conhecer e já considero tanto...


Tiny Cooper faz parte de um clube da escola, Aliança Gay-Hétero, onde a única pessoa hétero do grupo e Jane (Will não faz parte do clube), é engraçado, grande/forte/gordo, e escritor do musical Tiny Dancer. A história do musical é a vida do Tiny e a sua enorme lista de ex-namorados. O musical gera conflitos durante a história (mas para o leitor tenho certeza que irá gerar muita risada com as músicas, como por exemplo no trecho "Houve um tempo de neblina Em que eu pensei gostar de vagina" ou "Nunca mais hei de voltar À estrada heterossexual nesta vida") mas no final é uma declaração sobre amizade e amor. É como um resumo do que o livro pretendia passar. Tiny é o elo entre todos os personagens principais (os Will, Jane e seus amigos). Se eu pudesse fazer uma comparação, eu diria que o Tiny é como o Sol e os Wills o planeta Terra, para nós a Terra é o mais importante, mas sem o Sol não existiria vida. E por ter roubado o destaque do livro, eu posso até considerar o final do livro adequado.

Em suma o livro é bom, mas não é como se sua vida fosse mudar completamente após a leitura. Mas é uma leitura que pode mudar a sua vida dependendo da persperctiva. Foi um livro que me fez rir e muito. E talvez por isso eu possa até ter gostado, mas não é o tipo de livro que me faz ficar animado e falar sobre ele por horas.





"Você gosta de alguém que não pode retribuir seu amor porque é possível sobreviver ao amor não correspondido de uma forma que é impossível no caso do amor correspondido."