Filme baseado no livro de mesmo nome, escrito por Lois Lowry, é mais uma distopia onde o personagem principal, vai contra as regras de toda a sociedade e de seus líderes para buscar a verdade. Jonas, o personagem principal poderia ser mais um Katniss ou Beatrice da vida. Mas a história é cativante e fará você não conseguir comparar ele com outros heróis. Na comunidade de Jonas não existe doenças nem guerras, mas também não existe sentimentos e nem memórias do passado humano. E uma pessoa é encarregada a armazenar estas memórias, de forma a poupar os demais habitantes do sofrimento e também guiá-los com sua sabedoria. De tempos em tempos esta tarefa muda de mãos, e agora esse papel é do Jonas.
O filme tem início em preto e branco (e muito além disso, é como as pessoas veêm tudo, preto e branco, sem diferenciação) e
com uma narrativa do próprio Jonas explicando a sociedade
futurística em que vive, ele conta sobre os costumes, regras e
divisão social. Em relação a essa divisão social, ao chegar em
uma certa idade, os jovens são destinados a cargos que terão pelo
resto da vida. Na cerimônia Jonas é deixado por último, e ao ser
comunicado sobre o seu cargo ele descobre que: Será um Recebedor de memórias, sua tarefa será difícil e logo é comunicado
que sofrerá muita dor na nova tarefa que não será nada fácil. Até aqui eu estava achando
muito parecido com divergente, mas depois tudo mudou.
Para conseguir cumprir sua tarefa como
Recebedor de memórias, Jonas passa a ter um instrutor, eles tem um
elo através de uma mancha de nascença (que eu não entendi muito
bem como acontece). Ao aproximar as manchas de ambos, eles
compartilham as memórias que foram retiradas de todos na sociedade.
Como nessa nova sociedade, as pessoas não têm memórias sobre o passado
da população, e não têm nenhum tipo de emoção e vivem
roboticamente na mão do governo, só uma pessoa na sociedade sabe
de tudo o que acontece: o instrutor de Jonas, que é chamado de
Doador, por doar para Jonas essas memórias do passado. E no momento
em que eles começam a dividir essas memórias, Jonas começa a ver a
verdade na sociedade e começa a pensar em como poderá acabar com o
tipo de vida que levam (e é nesse momento o filme passa a ter cor, porque ele vê que existe diferenças.) É
explicado que as memórias foram retiradas das pessoas para tornar
todos iguais e evitar ódio, raiva, inveja e principalmente guerras.
As memórias dadas ao Jonas são um
caso a parte, pois são lindas imagens de povos, culturas, religiões,
costumes e personalidades. Por exemplo quando o Doador quer
transmitir força para Jonas, ele dá para Jonas memórias do Nelson
Mandela.
O elenco coadjuvante, da um show, principalmente a Katie Holmes que interpreta Fiona, que é melhor amiga de Jonas e por quem ele se apaixona. Na reta final da trama a personagem cresce no filme, e enquanto Jonas corre para salvar todos, Fiona está na cadeira da morte por ter ajudado ele. E ainda falando do elenco, eu achei todo o elenco incrível, porém o ator que faz o Jonas fraco comparando com os outros.
Depois da metade do filme, muita coisa
acontece, ação em cima de ação, o que consegue tirar o fôlego de
quem assiste. O único defeito que eu tenho de citar é queo filme, que
na série de acontecimentos fortes do final ele acaba do nada, quase
bruscamente. Eu fui assistir esse filme sem saber nada, e sai
querendo mais. Se você é fã de distopias, não poderá perder O
Doador de Memórias.
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