sexta-feira, 6 de junho de 2014

A culpa é das estrelas

Depois do post de ontem, aqui vem a crítica.

Com adaptação feita fielmente ao livro, o filme A culpa é das estrelas chega para tomar o posto de o filme queridinho do ano. Batalhando contra Angelina Jolie com Malévola e também contra o novo filme da franquia de X-man, a adaptação do livro do escritor John Green não têm nada ao que temer. É um filme que chegou para ficar e luta de igual para igual com esses gigantes.

A química entre Shailene Woodley e Ansel Elgort, que trabalharam juntos em Divergente, é evidente desde a primeira cena dos dois juntos no filme. E depois do primeiro jogo de palavras do casal, assim como no livro, você irá torcer por eles.

Diferente de muitas adaptações, a historia não acontece rapidamente naquela vontade de mostrar toda a história do livro. Ela acontece divagar, gradativamente, assim como o amor do casal. Amores impossíveis, conquistam as pessoas facilmente, mas diferente de todas as outras histórias, essa está fadada ao desfecho trágico. Talvez trágico seja uma palavra muito forte para usar, triste no mínimo. O filme não chega a beirar o trágico, a história apesar do tema pesado, morte e câncer, não foca nisso, o amor do casal protagonista nos conduz pela história com leveza.

Mas o casal não é o único a causar reações no cinema, Isaac (Nat Wolff) o amigo de Augustus, a própria mãe da Hazel (Laura Dern), o até então escritor favorito da Hazel, Peter Van Houten (Willem Dafoe) com um ar de Doutor House, também trazem para quem assiste sentimentos e situações que surpreende. Esses nomes, juntos com Ansel e Shailene, irão fazer vocês rirem, chorarem e ainda pedir bis.

Augustus, Isaac e Hazel em uma das várias cenas cômicas.

O filme também conta com uma ótima trilha sonora do gênero indie, que como dito no post anterior, tem Birdy e Ed Sheeran, nomes da música que com toda a certeza vocês ainda irão escutar.

O típico não tão típico filme romântico, conta com cenas lindas e marcantes. Com angustia de uma morte iminente, com o doce amor adolescente, além da narrativa da própria Hazel. Ao sair do cinema, todos terão a vontade de comprar outro ingresso e se aventurar no amor de Augustus Waters e Hazel Grace novamente.



Obs.: Minha única crítica é pelo fato de terem deixado o Peter Van Houten como o "vilão" da história. E não terem explicado que Anne do livro Uma aflição imperial era filha dele, e quando Hazel chegou a sua casa, ele não viu a Hazel e sim sua filha e por isso os tratou daquela forma. Outra coisa foi o fato de não terem mencionado a ex-namorada morta do Augustus, o que era importante para a mudança de olhar da Hazel em relação a eles.

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