quinta-feira, 9 de julho de 2015

Estreia: Cidades de Papel

Margo Roth Spiegelman é o milagre na vida de Quentin. E no decorrer da história de Cidades de Papel talvez você não entenderá o porque. Quando eu li o livro eu demorei para entender, e o filme provavelmente fará você refletir sobre sua história antes de você entender. Mas Margo Roth Spiegelman é um milagre mesmo isso sendo negado no final do filme.
O filme que conta com a narrativa do Quentin, conta como Margo Roth Spiegelman foi uma vaca (desculpa). A personagem da Cara, leva Quentin para dentro do seu grande mistério de existência, e ele bobo romântico entra de cabeça nessa aventura. 
O grande problema do filme na minha opinião é a Cara Delevingne que é mais modelo que atriz. Em alguns momentos falta o que a Margo deveria ter, apesar de ter a beleza quase cruel que a personagem merecia. Mas esse "problema" fica de lado quando ela atua com Nat Wolf, que com uma atuação simples convence na tela de que é uma adolescente comum de classe média.
O filme é lindo de morrer com frases marcantes, aventuras, romance, e muito humor. E o elenco secundário é tão importante e bom quanto um dos lados do "casal" principal e surpreendeu muito. E além de ter esse elenco jovem notável, o filme conta com diversas referências ao mundo da cultura pop (como por exemplo Game Of Thrones e Pokemon). Se Cidades de Papel já é tudo isso, uma participação especial no meio do filme vai agregar um valor ao filme.
Mas por favor, não vão assistir o filme esperando uma vero semelhança com o livro. Porque apesar de ter quase todo o livro ali, pelo o que me lembro do livro porque faz tempo que o li, o mais importante foi modificado. O final do filme nada tem de parecido com o do livro, não cheguei a conclusão de que isso foi bom ou ruim, mas tirou o meu pensamento de "Margo sua vaca" (desculpa de novo) da minha mente. No livro você meio que sente que o Quentin teve o coração quebrado pela Margo, já no filme não. O próprio John Green disse que o filme Cidades de Papel é de certa forma melhor que o livro Cidades de Papel, e acho que tenho de concordar com ele. Ao terminar a leitura do livro, eu fiquei sentindo falta de algo que não sei explicar o que era, mas quando o filme acabou senti que não faltou nada.
Cidades de Papel da conta com uma comédia dramática romântica transmitir uma mensagem positiva sobre amizade, descoberta, e entrega. Quem nunca entrou num relacionamento onde você se entregou mais que o outro? Quem depois de ter o coração partido não teve apoio de amigos? Quem nunca teve uma Margo Roth Spiegelman para quebrar o seu coração?

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