quarta-feira, 1 de julho de 2015

Resenha: Maze Runner - Correr ou Morrer

Sinopse: Ao acordar dentro de um escuro elevador em movimento, a única coisa que Thomas consegue lembrar é de seu nome. Sua memória está completamente apagada. Mas ele não está sozinho. Quando a caixa metálica chega a seu destino e as portas se abrem, Thomas se vê rodeado por garotos que o acolhem e o apresentam à Clareira, um espaço aberto cercado por muros gigantescos. Assim como Thomas, nenhum deles sabe como foi parar ali, nem por quê. Sabem apenas que todas as manhãs as portas de pedra do Labirinto que os cerca se abrem, e, à noite, se fecham. E que a cada trinta dias um novo garoto é entregue pelo elevador. Porém, um fato altera de forma radical a rotina do lugar - chega uma garota, a primeira enviada à Clareira. E mais surpreendente ainda é a mensagem que ela traz consigo. Thomas será mais importante do que imagina, mas para isso terá de descobrir os sombrios segredos guardados em sua mente e correr, correr muito.Resenha: Eu assisti ao filme antes de ler o livro, eu sabia o que me esperava. E mesmo assim foi uma leitura que valeu a pena.

 
Resenha: O primeiro livro da  série, Correr ou Morrer se passa todo dentro de um labirinto onde todo mês um novo garoto é enviado para dentro dele com toda a sua memória apagada. Porém ele começa quando o último garoto, Thomas é enviado, e a partir desse momento é que a vida de quem já morava lá dentro começa a mudar. Os garotos que se chamam de Clareanos por viverem em uma clareira no centro do labirinto vivem até até em então uma rotina de medo. E todos os dias Corredores são enviados para dentro do labirinto com a missão de desvenda-lo. Mas sempre antes da noite chegar eles voltam, pois com o escurecer chegam horrores misteriosos. Com a chegada de Thomas muitas coisas começam a mudar, e conflitos internos começam a atingir o convívio entre os garotos.
 
 
O primeiro grande erro, talvez, seja o fato do livro ser narrado em terceira pessoa. Porque em muito momentos o escritor se pega detalhando muito o que o Thomas sente (como é ter a memória apagada, o medo do labirinto, sentimentos internos etc) e isso seria melhor explorado em uma narração em primeira pessoa. Até porque, a história nunca sai do Thomas, então não tem a necessidade dela ser em terceira pessoa. Thomas ser o personagem principal e o livro ser em terceira pessoa não ajuda em nada. Como narrado em terceira pessoa você fica esperando saber o que está acontecendo com os outros Clareanos. Além de atrapalhar na hora de ter uma profundidade emocional, mas não no suspense.
 
Não sei se é porque eu sabia mais ou menos como a história seria por já ter visto o filme (provavelmente sim), muitas partes são enroladas e quase chegam a ser chatas. E o que salva os acontecimentos do livro, é o despertar da Teresa. Ela deixa o livro muito mais atrativo (ela e o Thomas tem uma habilidade muito foda que deveria ter sido explorada no filme).
 
A divisão da história em Correr ou Morrer tem um time muito bom. Os capítulos são do tamanho perfeito. O que para o momento em que você tem de parar a leitura ajuda muito. Os problemas que Thomas enfrenta no passar da história apesar de supostamente difíceis, eu achei que a solução se apresentava muito rápido e que o Thomas foi meio que um bad ass resolvendo. Mas que ao analisar o motivo dele ter sido enviado ao labirinto faz sentido.

O livro conta com vários mistérios para serem desvendados, e até o final conseguimos algumas respostas. Mas outras chegam para ocupar aquele lugar, o que é bom para uma história que conta com outros livros. E esses mistérios levam até a sequência de acontecimentos finais, que não parecem em nada com o filme, é de parar corações e vai te deixar "preciso do Prova de Fogo agora!"

Tenho certeza que se eu não tivesse visto o filme antes, teria sido uma outra leitura e muito melhor. Porque Maze Runner tem tudo o que um livro precisa para ser bom.








"Lembram-se do que a garota escreveu no braço antes de perder a memória? A única coisa a que ela decidiu se prender? CRUEL é bom."

 

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