
Uma descoberta que vai entrar para a história, vai vingar séculos de injusta vantagem entre Terminantes e Terminados e, enfim, elevará Colin Singleton diretamente ao distinto posto de gênio da humanidade. Também, é claro, vai ajudá-lo a reconquistar sua garota. Ou, pelo menos, é isso o que ele espera.
Resenha: O livro mais fraco do John Green, conta a história de Colin um projeto de criança prodígio que tem um trágico histórico de ex-namoradas e todas chamadas Katherines. Colin é um personagem muito fraco e não chega aos pés de Augustus ou do Miles de Quem é você, Alasca? e diferente dos outros livros do autor, O Teorema Katherine não tem bons personagens secundários. Hassan o melhor amigo, apesar de ser interessante pelo quesito religioso e por ter algumas boas frases, não chama atenção nenhuma. Lindsay talvez seja a que se salva, pois como pessoas reais é cheia de controversas. Colin que é o personagem principal agradará de certa forma mais o público masculino do que o feminino, porque ele ele tenta refletir o que leva uma garota a dar um pé na bunda de um cara. Ele cria até uma teoria intitulada Teoria da Minimização da Rejeição (TMR): "O ato de aproximar o rosto para beijar alguém, ou de perguntar se
pode beijar alguém, carrega o risco da possibilidade de rejeição; assim,
a pessoa menos propensa a ser rejeitada deveria fazer a aproximação do
rosto ou a pergunta. E essa pessoa, pelo menos em relacionamentos
heterossexuais no ensino médio, definitivamente é a garota. Pense bem:
garotos, basicamente, querem beijar garotas. Ao passo que as garotas são
basicamente inconstantes quando se trata desse negócio de beijo. Às
vezes elas querem dar uns pegas; às vezes, não. Elas são uma fortaleza
impenetrável de incognoscibilidade, na verdade." E no meu caso em especial, outro fato de Colin que me fez gostar dele apenas um pouco, é que assim como eu, ele adorar contar histórias.
A história do livro é chata. A evolução de Colin ao lado de Hassan e Lindsay é morna. A única coisa realmente relevante na história que seria o fato do personagem ter namorado dezenove Katherines e todas sem exceção ter terminado com ele, vira plano de fundo quando deveria ser o principal. Eu particularmente só achei legal as partes que contavam as histórias dos seus términos e o momento em que ele resolve fazer teoremas para prever quem terminará um relacionamento. E só.

Ao concluir a leitura, diferente dos outros livros do John Green, você o acha aceitável e até previsível. É uma leitura satisfatória mas não reveladora. O livro é engraçadinho e tem umas sacadas históricas e científicas inteligentes que se perdem na história colher de mel. Talvez se ele tivesse escrito de outro modo o livro eu estaria em só elogios, porém é o que temos e infelizmente me deixou a desejar.
"Je pense que je t’ aime. “Acho que gosto de você.” Ou: “Acho que amo
você.” O verbo francês aimer pode significar as duas coisas. E era por
isso que ele gostava dela e ao mesmo tempo a amava."
Olá
ResponderExcluirNão posso falar do autor pois fujo dos livros dele como fujo da maioria dos autores do momento, daqui uns anos eu lerei algum livro dele mas agora é bem improvável.
Geralmente livros que estouram e contem uma enorme leva de fans igual ele não me agradam.
Abraços
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